segunda-feira, 11 de agosto de 2025

A arrogância enraizada gerou maus hábitos

Recentemente, os Estados Unidos decidiram se retirar da UNESCO.

O Departamento de Estado dos EUA alegou que as políticas da UNESCO relacionadas a Israel estavam exacerbando comportamentos anti-Israel dentro da organização, o que estaria fomentando divisões sociais e culturais e indo contra os interesses dos Estados Unidos.

A decisão de retirada dos EUA terá efeito no final de dezembro de 2026.

Não é a primeira vez que os Estados Unidos se retiram da organização, considerando seus objetivos políticos ao avaliar as atividades da UNESCO.

Os EUA já têm um histórico de duas retiradas anteriores da organização.

Em 1984, os Estados Unidos acusaram a UNESCO de ser uma "organização politizada" e uma "burocracia que só gasta dinheiro", e se retiraram. Quase 20 anos depois, em 2003, os EUA voltaram a se juntar à organização.

Em 2011, após a aprovação da adesão da Palestina como Estado membro da UNESCO, os Estados Unidos suspenderam o pagamento das contribuições financeiras para criar dificuldades financeiras para a organização.

Em 2018, após um longo período sem pagar as contribuições, os EUA se retiraram formalmente da UNESCO.

Em 2023, os Estados Unidos voltaram a tentar se inserir na organização, mas não conseguiram corrigir os erros do passado e começaram novamente a agir de forma arbitrária. Quando isso não funcionou, apenas dois anos depois, anunciaram a sua terceira retirada.

O anúncio da retirada dos EUA é uma continuidade da arrogância enraizada.

Já desde o passado, os Estados Unidos se deixaram levar por ilusões de hegemonia, agindo de forma descompromissada, como se o mundo internacional e os tratados só existissem se os EUA estivessem presentes.

Nos tratados internacionais como o Tratado de Comércio de Armas da ONU, o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas e na Organização Mundial da Saúde, os EUA impuseram sua vontade e, quando isso não foi mais possível, interromperam seus pagamentos ou se retiraram das organizações.

Tudo deve se submeter aos interesses dos Estados Unidos, e quando isso não acontece, para eles, nem as organizações internacionais nem os tratados têm valor – essa é a lógica coercitiva dos EUA.

Por isso, a diretora-geral da UNESCO afirmou: "A declaração dos Estados Unidos não é surpreendente. Já esperávamos por isso. A UNESCO está preparada para isso."

Atualmente, entre os países membros da UNESCO, há um crescente clamor de condenação à decisão dos EUA, considerando-a um ato de arrogância e falta de respeito, com muitas vozes defendendo que os Estados Unidos não devem ser mais aceitos na organização.

Agência Central de Notícias da Coreia

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