quinta-feira, 17 de julho de 2025

O país criminoso de guerra da Ásia que sonha restaurar a "aliança de guerra" do passado: comentário da Agência Central de Notícias da Coreia

O Japão, tomado pela febre do militarismo, está mais freneticamente do que nunca envolvido em manobras para afiar a espada da nova agressão em conluio com forças externas.

Recentemente, o ministro da Defesa do Japão realizou uma reunião com os ministros da Defesa do Reino Unido e da Itália, na qual se comprometeram a acelerar o projeto conjunto de desenvolvimento da próxima geração de caças.

Tendo já iniciado o desenvolvimento de seus próprios caças com a liderança de empresas notórias por crimes de guerra, como a "Mitsubishi", o Japão passou, a partir de dezembro de 2022, a atrair o Reino Unido e a Itália sob o pretexto de um “desenvolvimento conjunto”, descaradamente disfarçado como “Plano Internacional de Aviação de Combate”.

No final do ano passado, o Japão estabeleceu uma “organização internacional” que atuaria como centro de comando do “desenvolvimento conjunto”, colocando como primeiro diretor um ex-funcionário do Ministério da Defesa. Já em junho deste ano, lançou oficialmente uma empresa mista encarregada do projeto dos caças e está em frenesi para concluir sua implantação.

Sabe-se que o caça da próxima geração que o Japão busca desenvolver e implantar supera até mesmo o caça furtivo estadunidense "F-35", sendo um caça multifuncional capaz de atacar alvos terrestres, marítimos e aéreos.

É evidente para todos que a aquisição de caças ofensivos desse tipo ultrapassa em muito o âmbito da “defesa” e não pode de forma alguma ser considerada “defensiva”.

O fato de um país criminoso de guerra, que no século passado causou enormes infortúnios e sofrimentos à humanidade e que, diante da comunidade internacional, foi forçado a derramar “lágrimas de crocodilo” renunciando ao direito de beligerância e à posse de forças armadas, agora estar correndo para adquirir armamentos militares avançados de ataque preventivo, constitui não apenas uma violação de sua própria constituição, mas também do direito internacional, sendo um desafio frontal à humanidade.

O mais grave, porém, é que as manobras do Japão para modernizar suas forças armadas sob a fachada de “pesquisa e desenvolvimento” internacional têm como objetivo restaurar a antiga “aliança de guerra” e realizar a ressurreição de sua era imperial.

O Japão, membro da OTAN – a maior aliança de guerra do mundo e o pior grupo de confronto da história –, tem reforçado cada vez mais suas alianças militares com seus antigos “aliados de sangue”, com os quais, no século passado, firmou relações de “aliança sangrenta” e partiu para a “divisão do mundo”. Isso tem se tornado uma tendência frequente nos últimos tempos.

Na prática, o Japão já firmou com o Reino Unido e a Itália acordos de “fornecimento recíproco de suprimentos e mão de obra”, que preveem a realização de treinamentos militares conjuntos e, em caso de emergência, o fornecimento mútuo de alimentos, combustível, munições e pessoal necessário para o transporte.

Além disso, com o Reino Unido, o Japão assinou um “Acordo de Facilitação”, que permite o envio mútuo de forças militares e a realização de treinamentos conjuntos com mais facilidade. As relações entre os dois países foram definidas como uma “quase-aliança”, ficando atrás apenas da cooperação com os Estados Unidos em termos de parceria de defesa. Os dois países têm conduzido vários exercícios conjuntos sob diferentes pretextos.

A esse respeito, Abe, durante seu mandato como primeiro-ministro, revelou que ele e o então primeiro-ministro britânico Boris Johnson compartilhavam a mesma visão sobre a importância de expandir alianças, e que ambos concordaram em aproximar as relações entre Japão e Reino Unido ao nível da “Aliança Anglo-Japonesa” da Primeira Guerra Mundial — uma declaração que expõe claramente os objetivos traiçoeiros dos descendentes dos samurais.

O plano enganoso do Japão é unir seus aliados através de acordos como o “Acordo de Facilitação” e o “Acordo de Fornecimento Recíproco de Suprimentos e Mão de Obra”, para inevitavelmente disparar os canhões de uma nova invasão e recuperar o status de potência colonial que detinha no passado.

No fim das contas, o projeto de desenvolvimento de caças que o Japão está promovendo não visa meramente a modernização de seus armamentos, mas é uma manobra de expansão de blocos militares com o objetivo de criar condições favoráveis para travar futuras guerras de agressão.

Acreditar que se pode encobrir a natureza militarista e agressiva de invasão e guerra com os rótulos de “defesa” ou “pesquisa conjunta” é uma ilusão tola.

Se o Japão continuar ignorando a corrente da época e se deixar levar pela ambição de se tornar o “líder do Oriente”, envolvendo-se em conluios militares com as “facções” do passado, o único destino que o espera será a autodestruição.

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