No dia 11, o presidente Putin convocou uma reunião sobre o plano estatal de armamento para o período de 2027 a 2036 e abordou questões práticas para sua implementação. Ele afirmou que o plano deve ser elaborado exclusivamente para os armamentos previstos no futuro, ressaltando a necessidade de construir infraestrutura para o desdobramento de novos sistemas de armas, reforçar ainda mais a capacidade de combate do exército terrestre e acelerar a modernização e reparo dos equipamentos de aviação e dos meios de ataque aéreo.
No dia seguinte, o presidente Putin voltou a convocar uma reunião para examinar os principais indicadores refletidos no esboço do novo plano. Na reunião, foram discutidas em profundidade propostas sobre a modernização e o aperfeiçoamento de sistemas de defesa antiaérea, sistemas espaciais, drones e complexos robóticos.
O presidente observou que a eficácia do uso de drones nas guerras modernas está aumentando continuamente e indicou que é necessário desenvolver e implantar drones com rapidez e qualidade máximas. Juntamente com isso, enfatizou a necessidade de estabelecer um sistema de defesa antiaérea universal, concluir adequadamente e dentro do prazo a formação de grupos orbitais compostos por diferentes dispositivos espaciais, introduzir amplamente tecnologias digitais futuras e inteligência artificial nos sistemas de armas e equipamentos militares, e desenvolver armas baseadas em novos princípios e complexos robóticos terrestres e marítimos.
O fato do presidente estar convocando reuniões consecutivamente e instruindo diretamente o estabelecimento de medidas práticas relacionadas ao plano estatal de armamento mostra o quanto a Rússia está atribuindo importância ao fortalecimento de sua capacidade de defesa.
A Rússia, com base nas experiências e lições da operação militar especial na Ucrânia e nas exigências da situação mundial em rápida transformação, está acelerando mais do que nunca a modernização de suas forças armadas.
Está empenhando esforços na criação de um exército de sistemas não tripulados.
Já no ano passado, dezenas de tipos de sistemas não tripulados, incluindo drones, complexos robóticos terrestres e embarcações não tripuladas, foram fornecidos às unidades militares. A produção de drones em 2023 cresceu 2,5 vezes em comparação com o ano anterior. A Rússia estabeleceu como meta alcançar, até 2030, o status de potência mundial em drones e está acelerando o desenvolvimento dessa tecnologia.
Está também promovendo consistentemente a modernização dos três principais componentes de sua força nuclear. Os armamentos e equipamentos tecnológicos modernos representam 95% do poder nuclear estratégico da Rússia.
O que a Rússia está promovendo com especial atenção e vigor é o desenvolvimento da força naval.
No ano passado, organizou o Conselho Marítimo Federal, nomeando um assessor presidencial como presidente, e atribuiu-lhe a missão de eliminar diversas ameaças marítimas externas. Esse conselho será responsável por questões relacionadas às perspectivas da Marinha russa e à Rota Marítima do Ártico. Seu objetivo é responder à estratégia da OTAN de reforçar a presença militar nas águas adjacentes ao território da Federação Russa.
A Rússia estabeleceu como tarefa prioritária no desenvolvimento da Marinha o fortalecimento das forças nucleares estratégicas, que garantem a segurança marítima do país e contribuem para o equilíbrio de forças. Estão sendo implementados planos para integrar todos os sistemas de reconhecimento que operam no espaço aéreo, no mar e sob a água.
Na força nuclear estratégica da Marinha, a proporção de armamentos e equipamentos tecnológicos modernos chegou a 100%.
No dia 30 de maio, o presidente Putin aprovou a Estratégia de Desenvolvimento da Marinha Russa até 2050.
Segundo o presidente do Conselho Marítimo Federal, a estratégia incorpora a análise das tendências do desenvolvimento da situação militar e política mundial, as diferentes circunstâncias e características que podem provocar conflitos armados, o potencial das potências marítimas e os dados avaliativos sobre a situação e a capacidade atual da Marinha russa. Ele destacou que esse documento estratégico "mostra mais uma vez que o desenvolvimento de uma Marinha forte e moderna é uma das tarefas prioritárias do nosso país. A posição da Rússia como potência marítima mundial está sendo gradualmente restaurada."
Os esforços da Rússia para construir uma garantia confiável da soberania nacional e da defesa da segurança por meio do fortalecimento da capacidade de defesa estão se tornando cada vez mais ativos.
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