terça-feira, 24 de junho de 2025

Há 75 anos, ressoam ainda os ecos da Guerra de Libertação da Pátria (1)

Há 75 anos, em 25 de junho de 1950, o imperialismo ianque e suas forças seguidoras provocaram a guerra para esmagar nosso país ainda em sua infância. Nosso povo teve de travar uma árdua confrontação de três anos para defender sua soberania e dignidade.

Quem é o vencedor e quem é o vencido?

Ao provocar a guerra na Coreia, os EUA não duvidavam de sua vitória, pois, em quase dois séculos de história, nunca haviam sido derrotados em mais de 110 conflitos, grandes e pequenos.

Mas seu adversário, ou seja, a RPDC, havia se libertado havia apenas 5 anos da dominação militar do imperialismo japonês e fundado, dois anos antes, seu Estado e forças armadas regulares. Por isso, a sociedade internacional expressava preocupação com o destino do nosso país.

No entanto, o conflito teve um desfecho inimaginável. Os imperialistas estadunidenses mobilizaram mais de 2 milhões de soldados, incluindo um terço de suas tropas terrestres, um quinto de suas forças aéreas, a maior parte da frota do Pacífico, militares de 15 países satélites, o exército da República da Coreia e remanescentes do antigo exército japonês. Consumiram mais de 73 milhões de toneladas de materiais militares e 165 bilhões de dólares — 11 vezes mais do que haviam gasto na guerra do Pacífico — e utilizaram até armas biológicas e químicas. Mas não tiveram outra escolha senão assinar o acordo de armistício — um ato de capitulação.

A derrota dos EUA superou de fato toda a imaginação. Suas perdas nos três anos de conflito chegaram a ser quase 2,3 vezes maiores que as sofridas na campanha do Pacífico, que durou 4 anos. Bradley, ex-chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, confessou: “A guerra foi um erro total na escolha do tempo, do local e do inimigo.”

De fato, os agressores estadunidenses escolheram mal seu inimigo. Os estrategistas estadunidenses não foram capazes de prever a força temível que o povo coreano manifesta quando está firmemente unido em torno do grande Líder camarada Kim Il Sung (1912–1994), na defesa de seu precioso regime. Tampouco calcularam o espírito indomável do nosso povo, disposto a lutar por sua pátria até com a própria vida, mesmo sem armamentos modernos.

A Guerra de Libertação da Pátria deixou para a história a lição de que àqueles maníacos por agressão e guerra, que violam a justiça e a paz, pertencem apenas a derrota e a morte.

Han Su Yong

Naenara

Nenhum comentário:

Postar um comentário