Alcançar desenvolvimento e prosperidade contínuos em um ambiente pacífico, livre de dominação e opressão, é o ideal e desejo de inúmeros países ao redor do mundo. No entanto, tais aspirações e desejos não se realizam apenas por querer.
Olhando ao redor do mundo, vemos que, mesmo em circunstâncias extremamente adversas, há países que exercem com dignidade seus direitos como Estados soberanos e defendem firmemente a paz; por outro lado, há também países que se tornam vítimas da força e arbitrariedade dos imperialistas, sendo brutalmente pisoteados e mergulhados em conflitos sangrentos por meio de agressões ilegais e injustas.
Diante dos destinos tão contrastantes desses países, a humanidade reconhece mais uma vez uma verdade clara e inegável: o êxito ou fracasso na defesa da independência e da paz depende, em última instância, da força que se possui.
O estimado camarada Kim Jong Un disse:
“O fortalecimento da defesa nacional é a mais importante das questões estatais, pois é sob o poder de uma poderosa arma que se sustentam a dignidade da pátria, a felicidade do povo e a própria paz.”
O mundo, onde bilhões de pessoas coexistem, está longe de ser um mundo de paz verdadeira.
Por fora, parece que o direito internacional existe de forma clara, que regula as atividades dos países e que os princípios de equidade e justiça constituem a base das relações internacionais, mas na realidade, o que prevalece no mundo de hoje é a lei da selva, onde os mais fortes dominam os mais fracos.
Vejamos a tragédia no Oriente Médio, que já dura vários anos.
Diante das ações ilegais e desenfreadas de Israel, que tiram a vida de inúmeras pessoas e colocam países soberanos à beira da ruína, o direito internacional e os diversos organismos internacionais, que dizem ter como missão a paz e a segurança, tornam-se inúteis.
Com isso, encorajado pela impunidade, Israel está ampliando seus ataques militares da Faixa de Gaza e do Líbano para outros países do Oriente Médio, espalhando um banho de sangue por uma vasta região.
Os Estados Unidos, por sua vez, não se contentam em proteger, acobertar e incitar as ações desenfreadas de seu subordinado, e estão agora mobilizando enormes forças militares na região, devastando o Oriente Médio junto com seu aliado.
Os Estados Unidos, que sempre proclamaram a “defesa dos direitos humanos” e da “democracia” sempre que tiveram oportunidade, agora agem como se nunca tivessem feito tais declarações, fingindo-se de mudos diante dos desmandos de seu aliado, e vão ainda mais longe ao fornecer armas letais a Israel, empurrando-o ainda mais para a carnificina.
O fato da comunidade internacional não conseguir conter de forma eficaz os desmandos de Israel e dos Estados Unidos, permitindo que assassinos ajam livremente, é, sem dúvida, uma das maiores tragédias do mundo atual.
Embora em diferentes graus, é comum hoje em escala internacional que a soberania, a dignidade e os interesses dos Estados soberanos sejam desrespeitados pelos imperialistas.
A realidade demonstra de forma contundente que, sem a força necessária para se defender, não há como escapar da imposição arbitrária e do domínio dos imperialistas, nem existe a quem recorrer.
A razão pela qual o mundo está se tornando cada vez mais sombrio sob a lógica brutal da lei do mais forte, apesar do anseio da humanidade por independência e paz, não está em outro lugar: está no fato de que o imperialismo, ao buscar dominar o mundo, vê a força como o único meio absoluto.
A agressão, o saque e a dominação sobre outros países e povos são a natureza essencial e o modo de existência do imperialismo. Nascido dentro do sistema capitalista, que tem como essência a ganância ilimitada e a exploração, o imperialismo só consegue manter sua existência por meio da agressão, do saque e da dominação sobre outras nações e povos.
Perseguindo um desejo insaciável de enriquecimento, o imperialismo tenta superar os limites geopolíticos inevitavelmente surgidos no processo de contínua acumulação e monopolização de capital através da invasão e do saque de outros países e povos.
Não existe, em lugar nenhum do mundo, um país ou povo que goste de ser pisoteado e explorado pelos outros. Por isso, é inevitável que surjam confrontos e atritos entre as forças imperialistas, que buscam invasão e dominação, e os países que aspiram à independência e à paz.
O imperialismo atribui importância decisiva ao uso da força para obter vantagem nos confrontos com os países que buscam independência e a paz, e assim realizar seus desejos de invasão e dominação.
Claro, os imperialistas não se apoiam exclusivamente na força militar para concretizar sua ambição de dominar o mundo.
Basta olhar para o imperialismo estadunidense, o líder do imperialismo, que emprega todos os meios e métodos possíveis — desde a penetração ideológica e cultural até sanções econômicas — em sua busca pela hegemonia global. No entanto, tudo isso serve apenas para aumentar a eficácia dos ataques militares e, em última instância, atingir seus objetivos invasivos e dominadores de forma mais fácil e rápida.
Por meio de persistentes e obstinadas manobras de infiltração ideológica e cultural, bem como de guerra psicológica, os imperialistas estadunidenses buscam desintegrar mental e espiritualmente os povos e países visados. Em paralelo, impõem severas sanções econômicas para enfraquecer gradualmente o poder do adversário, antes de realizar ataques militares com o objetivo de subjugá-lo completamente — esta tem sido a principal tática de agressão do imperialismo estadunidense.
Basta olhar para os casos do Iraque e da Líbia: os Estados Unidos, após minar a vontade de resistência desses países por meio de chantagens, pressões e sanções econômicas, lançaram ataques militares que levaram à sua total destruição.
A ambição dos imperialistas pela dominação não se limita a alguns países ou regiões específicas, mas tem como alvo o mundo inteiro.
Na prática, não existe nenhuma zona de segurança permanente no mundo. Dada a natureza predatória do imperialismo estadunidense— que, em nome de seus interesses, é capaz de atacar sem hesitação até mesmo seus próprios aliados —, é impossível prever qual país poderá se tornar o próximo alvo de sua agressão militar, juntamente com seus seguidores.
O fato dos Estados Unidos e outras forças imperialistas estarem mobilizando forças de agressão em regiões como a Ásia-Pacífico e conduzindo incessantemente exercícios de guerra em diversos locais comprova claramente essa realidade.
Os Estados Unidos consideram todas as regiões do mundo como possíveis zonas de operação militar e estão se preparando minuciosamente para ataques armados. Assim que surgir a oportunidade, pretendem lançar guerras de agressão contra outros países e povos — essa é a intenção constante e maliciosa dos EUA.
Como resultado, a corrida armamentista está se intensificando em escala global, e a situação internacional se deteriora a cada dia.
Diante da realidade em que os brutais e impiedosos imperialistas consideram a força como o meio supremo e buscam a hegemonia global com base em uma superioridade absoluta de poder, o único caminho eficaz para proteger a soberania e defender a paz é garantir uma posição de força.
O confronto com os imperialistas é, literalmente, uma luta de vida ou morte, em que se decide quem vencerá quem.
Assim como uma besta selvagem não solta sua presa até que esta esteja completamente vencida, os imperialistas jamais cessarão suas ações brutais e desenfreadas até que seus objetivos de agressão estejam plenamente alcançados.
Ceder diante dos ataques militares impiedosos das forças imperialistas e seus seguidores, ou esperar por sorte, significa simplesmente caminhar para a destruição total — não apenas a soberania, mas a própria existência estará em risco.
O imperialismo é covarde diante dos fortes, mas se torna ainda mais tirânico e violento diante dos fracos. Nada é mais ingênuo do que esperar boa vontade dos imperialistas ou tentar preservar a própria existência com apelos, concessões ou algum tipo de compromisso. Confiar nos outros para proteger o próprio destino é garantia de ruína.
Na posição de fraco, pode-se até receber compaixão, mas jamais será salvo.
Se os punhos forem fracos, tudo o que se poderá fazer com eles será enxugar as próprias lágrimas.
Na luta decisiva de vida ou morte contra o imperialismo, muitos países sofreram destinos trágicos por depositarem esperanças nos discursos vazios de “paz” proferidos pelos imperialistas. A independência e a paz não são coisas que se obtêm por súplica ou por negociações.
Assim como lobos e cordeiros não podem viver no mesmo cercado, a convivência pacífica com os imperialistas — cuja forma de existência se baseia na agressão, no saque e na dominação — não passa de um sonho ilusório e irrealizável.
Na luta pela defesa da soberania e da paz, a vitória depende, antes de tudo, da garantia de superioridade de força em relação aos imperialistas e seus aliados.
Aumentar constantemente a própria força para proteger a dignidade nacional e assegurar a paz e a estabilidade é um direito legítimo de qualquer Estado soberano.
Todo país tem o direito de se defender.
No entanto, os próprios imperialistas e seus seguidores, que consideram a força como o meio supremo e promovem guerras e agressões em todo o mundo, são os primeiros a criticar e questionar os esforços dos países soberanos para fortalecer suas capacidades de defesa. Isso nada mais é do que uma manobra para desarmar esses países e facilitar a realização de suas ambições de dominação.
Na atual conjuntura, onde ninguém é capaz de proteger ou salvar o destino de outro país ou povo, apenas acumulando uma força poderosa capaz de neutralizar e esmagar a política de força dos imperialistas será possível preservar a própria existência e realizar o desejo de viver, se desenvolver e prosperar em um ambiente de paz.
O destino dos países que não conseguiram proteger sua soberania e foram devastados pelas ações arbitrárias dos imperialistas demonstra claramente o quão justificada foi nossa postura de nunca recuar, nem por um instante, no caminho do fortalecimento da defesa nacional, apesar das inúmeras provações e dificuldades que enfrentamos.
Basta olhar para a nossa própria história: no passado, por sermos fracos, fomos forçados a suportar décadas de humilhante dominação colonial. Hoje, apesar de nosso território não ser extenso e nossa população não ser numerosa, exercemos com orgulho nossa soberania, e mesmo situados em uma das regiões mais tensas do mundo, avançamos firmemente no caminho do desenvolvimento e da prosperidade, sem conhecer os horrores da guerra. Isso prova claramente que a força é, de fato, o fator fundamental que determina o destino e o futuro da humanidade.
Independentemente do tempo que passe e das transformações que ocorram na situação política global, enquanto o imperialismo existir neste planeta, o confronto de forças continuará inevitavelmente. A verdade de que o único caminho de sobrevivência é aumentar incessantemente o próprio poder jamais mudará.
A humanidade progressista, que realmente aspira à independência e à paz, deve fortalecer continuamente o poder da justiça e frustrar a política de força dos imperialistas.
Minju Joson
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