segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Crimes com armas de fogo que aumentam dia após dia nos países ocidentais

Nos países capitalistas, incidentes de crimes com armas de fogo ocorrem sem cessar.

No dia 10 de junho, ocorreu um tiroteio em uma escola na cidade de Graz, a segunda maior da Áustria. Pelo menos 10 pessoas morreram e dezenas, incluindo alunos e professores, ficaram gravemente feridas.

Diz-se que o criminoso cometeu suicídio. A comoção daquele momento ainda não se dissipou até hoje.

A Áustria foi, em determinado momento, relativamente conhecida na Europa como um “Estado de bem-estar social”. No entanto, hoje o país mergulhou profundamente em uma confusão sociopolítica difícil de controlar. A crise econômica em deterioração, a grave disparidade entre ricos e pobres, o problema dos imigrantes sem perspectivas de solução — tudo isso torna a situação política extremamente complexa. Aproveitando essa brecha, grupos de extrema-direita expandem sua influência e avançam no cenário político.

O tiroteio escolar ocorrido na Áustria tem como pano de fundo essa complexa realidade sociopolítica. Políticos do país lamentaram o caso, classificando-o como uma “tragédia nacional”.

Não é apenas na Áustria.

Em 4 de fevereiro, também ocorreu um tiroteio em uma instituição de ensino da Suécia, no qual 11 pessoas morreram. O primeiro-ministro descreveu aquele dia, em que ocorreu o letal incidente, como um “dia doloroso”.

Na Sérvia, no Canadá e em vários outros países capitalistas, tiroteios ocorrem frequentemente e em momentos inesperados, deixando a população em estado de inquietação e medo. Entre os países capitalistas, o que ocupa o primeiro lugar em número de crimes com armas de fogo é os Estados Unidos.

Segundo o “Relatório sobre as Violações dos Direitos Humanos nos EUA em 2024”, divulgado pela China em agosto, no ano passado mais de 40 mil pessoas foram mortas a tiros nos Estados Unidos, e o número de tiroteios em massa chegou a 503 casos. Dos tiroteios ocorridos em escolas, foram contabilizados 45 casos, sendo que 32 ocorreram em escolas primárias e secundárias.

Nos últimos anos, mais de 40 mil pessoas, em média, têm sido vítimas de crimes com armas de fogo anualmente nos Estados Unidos. Dados indicam que a taxa de homicídios com armas de fogo nos Estados Unidos é 8 vezes maior que a do Canadá, 13 vezes maior que a da França e 23 vezes maior que a da Austrália.

A violência armada tornou-se uma doença crônica incurável e um tumor maligno da sociedade estadunidense.

Em Nova Iorque, nos Estados Unidos, o primeiro dia do ano também começou com um sangrento tiroteio. Um criminoso abriu fogo contra pessoas que festejavam em um local de diversão. Onze pessoas ficaram feridas. Há pouco tempo, um tiroteio ocorrido em Chicago deixou mais de 50 vítimas entre mortos e feridos. Em Chicago, tais grandes incidentes de tiroteio acontecem com alarmante frequência.

Os motivos e causas dos tiroteios nos Estados Unidos e em outros países capitalistas são diversos. Contudo, existe uma visão de valores e uma mentalidade comum entre os criminosos: a chamada “liberdade ao estilo ocidental”.

A liberdade ao estilo ocidental, que promove o extremo individualismo egoísta e o modo de vida baseado na lei da selva, torna-se o principal fator que empurra as pessoas para o abismo do crime.

Nesses países capitalistas, que absolutizam e enaltecem essa liberdade ocidental desumana e antiética, armas de fogo são vendidas abertamente como mercadorias.

As pessoas carregam armas às claras e, para alcançar objetivos egoístas, as empunham indiscriminadamente, ferindo sem hesitação a vida e os interesses alheios.

Um estudioso estadunidense afirmou em seu livro "Armas de fogo nos Estados Unidos: o comércio de armas e a formação da cultura armamentista nos EUA" que “a tragédia causada pela violência armada nos Estados Unidos, que começa na linha de produção e termina na morte da vítima, tem sua origem no secular comércio de armas”.

Diz-se que nos Estados Unidos os casos de violência armada estão aumentando incessantemente, pois a maioria das pessoas considera a arma como o meio absoluto para resolver problemas.

À medida que a exploração e a opressão do capital se agravam e a disparidade entre ricos e pobres se torna extrema, pessoas mergulhadas no desespero recorrem às armas para se rebelar contra a sociedade.

Nos países ocidentais, onde todos os tipos de males sociais prosperam, os crimes sangrentos com armas de fogo aumentam dia após dia, e nada consegue detê-los.

Pak Jin Hyang

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