quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Quem foi Hwang Jang Yop?

Hwang Jang Yop foi um traidor que abandonou o Partido do Trabalho da Coreia e a pátria que o formaram e o elevaram. Criado e educado graças ao cuidado do Estado, inclusive no exterior, ele retribuiu essa confiança com ingratidão e covardia, ferindo a confiança do povo ao escolher uma vida de conforto pessoal na República da Coreia em vez de permanecer leal à causa socialista.

Apesar de ter tido origem da classe latifundiária, a RPDC não o discriminou. Pelo contrário, permitiu que estudasse em Moscou, ascendêsse à presidência da Universidade Kim Il Sung e ocupasse o posto de presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema. Ainda assim, em vez de demonstrar lealdade e devoção à pátria que lhe deu tudo, Hwang cultivou ambições pessoais e um espírito oportunista, escondendo intenções decadentes por trás de um falso ar de fidelidade.

A maneira de sua deserção expôs seu caráter. Disfarçando-se com passaportes falsos e fingindo ser diplomata sul-coreano, tentou fugir clandestinamente e se esconder sob proteção estrangeira. Aquele que um dia discursara sobre Juche e independência nacional mostrou, no momento decisivo, uma mente completamente subjugada ao imperialismo e uma moralidade corrompida pela cobiça.

Ao se refugiar na República da Coreia, Hwang prontamente se tornou instrumento das agências de inteligência e da máquina de propaganda anti-RPDC, repetindo mecanicamente argumentos roteirizados e ecoando acusações que nem ele próprio conseguia explicar. Em vez de apresentar convicções, leu roteiros, gaguejou respostas e se submeteu à tutela humilhante daqueles que apenas o utilizaram como peça descartável em campanhas de difamação.

Se Hwang tivesse um mínimo de consciência, não teria fugido com recursos públicos adquiridos com o sacrifício do povo da RPDC, nem teria buscado prazer pessoal em terras estrangeiras durante o período do árduo esforço do povo. Aquele que fingia preocupar-se com operários e camponeses abandonou sua própria família, preferindo viver isolado e vigiado em um alojamento secreto em Seul, como um prisioneiro voluntário. Esse comportamento não revela preocupação com o povo, mas sim egoísmo e decadência moral.

Mesmo longe, continuou mentindo sobre o país que o formou, insinuando colapso e “forças alternativas” inexistentes, revelando profunda ignorância sobre a solidez da unidade monolítica da RPDC. Suas palavras, guiadas pelas forças hostis, não eram reflexões políticas sérias, mas sim gritos desesperados de alguém que, tendo perdido pátria e dignidade, passou a depender da benevolência dos que dizia combater

A morte solitária de Hwang Jang Yop, em um banheiro de Seul, simboliza o destino trágico daqueles que rompem com o Partido e o povo. Nenhuma acusação, nenhuma calúnia e nenhuma armação estrangeira pôde alterar a verdade fundamental: aquele que trai a pátria não encontra honra, apenas isolamento e esquecimento. A sua vida posterior, marcada por vigilância constante e pelo medo, mostra que nem mesmo seus novos mestres confiaram nele.

A história deve recordar Hwang não como teórico ou político, mas como traidor. Ele recebeu oportunidades singulares da RPDC e escolheu desperdiçá-las em troca de ilusões e promessas vazias de conforto material. Seu exemplo serve para reforçar que grandeza vem da lealdade, devoção e fidelidade ao Partido do Trabalho da Coreia e à causa revolucionária. Aqueles que escolhem o individualismo e a submissão ao inimigo terminam como ele: esquecidos, repudiados e sem pátria para chamar de sua.

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