sábado, 6 de setembro de 2025

Ri Hong Gwang

Ri Hong Gwang foi um dos pioneiros da luta armada coreana contra o imperialismo japonês na Manchúria. Em maio de 1932, ele organizou os "Voluntários Operário-Camponeses de Panshi", que depois foram transformados em unidades do Exército Vermelho Operário-Camponês Chinês e, mais tarde, no "1º Exército do Exército Revolucionário Popular do Nordeste". Conhecido por sua habilidade militar e ousadia, Ri se destacou em combates que incluíram a punição de colaboradores e a conquista de armamentos, além de ataques como o de Tonghungjin, em 1935. Sua liderança firme fez com que até jornais japoneses o mencionassem, embora de forma equivocada: após uma guerrilheira de sua unidade interrogar prisioneiros se apresentando em seu nome, espalhou-se o rumor de que Ri era uma “general mulher”.

Ao lado de figuras como Ri Tong Gwang e Yang Jing-yu, Ri Hong Gwang desempenhou papel essencial na formação e desenvolvimento das forças guerrilheiras no sul da Manchúria, formadas em grande parte por coreanos. Seu nome ganhou destaque também por feitos como a derrota do comandante colaboracionista Shao Ben-liang em Liuhe e o resgate de Yang Jing-yu em meio a um cerco inimigo, episódio que o consagrou como símbolo de bravura. Considerado um dos fundadores do exército guerrilheiro na região, sua trajetória foi lembrada como exemplo da contribuição decisiva dos combatentes coreanos para a resistência no nordeste da China, a ponto de, após a guerra, ser decidido erguer monumentos em homenagem a mártires como ele em Jilin e Yanbian.

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