segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Alcançam o desenvolvimento através de uma cooperação e colaboração multilaterais

Atualmente, muitos países emergentes e em desenvolvimento vêm reforçando seu papel no desenvolvimento da economia mundial.

A cooperação e o intercâmbio bilaterais e multilaterais entre países estão se tornando cada vez mais ativos.

No início deste ano, o Paquistão e Bangladesh concordaram em criar um conselho conjunto de empresas para o desenvolvimento do comércio entre os dois países.

O conselho ficará encarregado de trabalhos como a troca de informações sobre comércio e investimento, a organização de delegações empresariais e de feiras comerciais, além de supervisionar atividades voltadas para fortalecer a cooperação econômica e explorar e mobilizar o potencial de desenvolvimento.

A Índia e o Catar acordaram em dobrar, nos próximos cinco anos, o volume do comércio bilateral e estão pondo isso em prática.

O Brasil e a Índia também decidiram quase dobrar o comércio bilateral no mesmo período e assinaram seis acordos para expandir a cooperação em diversos setores, incluindo siderurgia, energia e agricultura.

O Uzbequistão e o Azerbaijão estão promovendo ativamente a cooperação em diversos setores, como têxteis, energia, agricultura e turismo.

Somente neste ano, já aumentaram em 20% o volume do comércio bilateral.

O volume comercial entre a Indonésia e o Paquistão também cresceu 7,92% nos últimos cinco anos.

Afirma-se que os dois países têm grande potencial para expandir a cooperação em vários setores, incluindo agricultura e finanças.

Os Emirados Árabes Unidos e o Líbano emitiram uma declaração conjunta expressando sua posição de desenvolver ainda mais as relações bilaterais e fortalecer a cooperação em diversos campos, como economia e investimentos.

O Egito e o Sudão fizeram um balanço da implementação de planos de cooperação em áreas como ferrovias, comércio, agricultura, saúde, indústria e ciência e cultura, e concordaram em intensificar ainda mais as atividades de assistência aos moradores das regiões em conflito no Sudão.

Os países membros da Comunidade de Estados Independentes realizaram uma reunião do Conselho de Chefes de Governo e concordaram em trocar excelentes experiências e informações na área industrial, formar talentos altamente qualificados, desenvolver a cooperação em novos ramos tecnológicos e modernizar a tecnologia de produção.

A Indonésia e a Arábia Saudita estão fortalecendo a cooperação em diversas áreas, como energia limpa, indústria petroquímica, produção de medicamentos e desenvolvimento de tecnologia médica.

Camboja e Singapura estão ampliando a cooperação nos setores de comércio, investimento e agricultura, enquanto Tunísia e Omã decidiram expandir a cooperação em diversas áreas, incluindo segurança, saúde e educação.

Por sua vez, a China e os países da Ásia Central — Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão — estão fortalecendo a cooperação nos campos de comércio, transporte, agricultura, proteção ambiental, indústria de processamento, ciência e tecnologia e desenvolvimento de recursos.

Na 17ª Cúpula dos BRICS, realizada no Rio de Janeiro, Brasil, foi adotada uma declaração que inclui a cooperação em vários setores, como desenvolvimento espacial e saúde, a luta contra o terrorismo e as direções de desenvolvimento do BRICS.

Foi também aprovado o plano de trabalho para 2025–2028, visando criar um sistema confiável de previsão de desastres naturais e reforçar a capacidade de resposta a crises.

A cooperação entre países africanos também tem chamado atenção.

Argélia e Ruanda estão expandindo a cooperação e o intercâmbio em áreas como telecomunicações de longa distância, produção de medicamentos, agricultura, transporte aéreo e segurança.

Quênia e Uganda estão fortalecendo a cooperação bilateral nos setores de comércio, energia e infraestrutura.

Ruanda e Tanzânia adotaram memorandos de entendimento para cooperar nas áreas de agricultura e comércio.

Comentando sobre a cooperação e o intercâmbio cada vez mais ativos, um meio de comunicação estrangeiro avaliou que os países em desenvolvimento passaram a ter mais confiança no processo de buscar um caminho próprio de desenvolvimento.

Com o fato dos países em desenvolvimento romperem o domínio econômico ocidental e alcançarem rápido crescimento econômico por meio da cooperação mútua, a estrutura da economia mundial está passando por grandes mudanças.

Ho Yong Min

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