quinta-feira, 17 de julho de 2025

Vozes do coração do povo

Transcorreram 13 anos desde o dia histórico em que exaltamos como Marechal da RPDC o estimado camarada Kim Jong Un, que colocou nossa grande pátria na posição de uma digna potência socialista e um poderoso Estado estratégico.

Nestes gloriosos anos desde o histórico 17 de julho de 2012, o povo coreano experimentou tantos eventos impressionantes e tantas vitórias milagrosas, e está totalmente convencido de que o estimado Marechal é precisamente o homem mais extraordinário do mundo.

O estimado camarada Kim Jong Un deu os passos históricos para a defesa da soberania e dos interesses do Estado, e a promoção do prestígio nacional para a pátria e o povo queridos, e com sua firme vontade e destacada liderança, transformou nosso Estado na potência militar que ninguém ousa desafiar. De fato, ele é o patriota sem igual que concluiu a grande tarefa nacional de construir um país forte e próspero.

Ele recomendava sempre ter presente a verdade de que a felicidade só pode ser cultivada quando se garante a soberania e os direitos à existência, e que é necessário ser forte para defender o destino da pátria e do povo. E nos tortuosos caminhos até as primeiras linhas de defesa nacional, que ele percorria com grande abnegação, nasceram em série os implacáveis armamentos autóctones que atemorizam os países hostis.

Defender o país é, por si só, uma tarefa dispendiosa, e impulsionar paralelamente a defesa nacional e a melhoria da vida da população é uma jornada penosa que ninguém ousaria imaginar.

No entanto, o estimado camarada Kim Jong Un nunca parou seu caminho de amor ao povo, mesmo nas piores dificuldades, fazendo esforços até o limite de sua vida a caminho da frente, com a decisão de realizar mais trabalhos benéficos para nosso povo, dizendo que não precisava de título de herói nem de condecorações.

Sob sua liderança comprovada e destacada, que realiza tarefas ambiciosas para o povo e as executa de forma excelente e perfeita, são fornecidos produtos lácteos diários para nossas crianças, e modernas habitações para trabalhadores comuns estão sendo construídas por toda parte, tornando realidade os desejos do povo.

Assim, muitos estrangeiros que testemunham a realidade na Coreia elevam suas vozes de elogio unânime, fascinados pela extraordinária liderança e personalidade do grande homem, que realiza grandes e ambiciosas obras em um curto período de tempo, algo que para outros líderes levaria mais de uma geração.

O estimado Marechal, que transforma nossa pátria no paraíso socialista onde o sonho e o ideal do povo florescem plenamente, é o verdadeiro pai dos coreanos. Estas são as vozes do coração de todo o povo coreano.

China denuncia veementemente campanha de direitos humanos de políticos ocidentais contra a China

Recentemente, respondendo a uma pergunta sobre o quinto aniversário da promulgação e implementação da Lei de Salvaguarda da Segurança Nacional em Hong Kong, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China expressou uma forte condenação a um grupo de políticos ocidentais e organizações anti-China por caluniarem e desacreditarem a situação dos direitos humanos e das liberdades em Hong Kong.

"Nos cinco anos que se passaram desde a promulgação e implementação da Lei de Salvaguarda da Segurança Nacional em Hong Kong, o sistema jurídico de Hong Kong foi aprimorado, a sociedade desfrutou de maior estabilidade e solidariedade, e os direitos e liberdades dos residentes de Hong Kong, conforme a lei, foram plenamente protegidos", afirmou.

A diplomata enfatizou que certos políticos ocidentais e organizações anti-China, ignorando os fatos objetivos, difamaram o princípio de "um país, dois sistemas" e caluniaram o Estado de Direito em Hong Kong de forma maliciosa, o que revelou plenamente sua intenção sinistra de desestabilizar Hong Kong.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Kim Jong Thae


O camarada Kim Jong Thae foi um fervoroso combatente revolucionário que dedicou esforços, até o último momento de sua vida, à causa revolucionária do Juche e da reunificação da Coreia, com suas atividades clandestinas ativas.

Nascido em 1923, no sul da Coreia, embora gozasse de condições financeiras que o permitiam uma vida confortável e acesso aos estudos, vivia de forma humilhante como apátrida sob o domínio colonial do imperialismo japonês.

Porém, mesmo depois da libertação da Coreia (agosto de 1945), continuou vivenciando uma vida de subjugação colonial sob a ocupação militar do imperialismo estadunidense.

Forjado como comunista nos dias árduos quando ardia as chamas da luta armada antijaponesa e, com a firme determinação de alcançar a libertação na Coreia do Sul e, em seguida, a reunificação nacional, arriscou sua vida em atividades clandestinas, como publicações e atos de sabotagem, para mobilizar as massas populares sul-coreanas e infligir um duro golpe nas manobras de guerra dos imperialistas estadunidenses.

Depois de desertar para o Norte junto com outros camaradas, regressou ao Sul com a intenção de promover as atividades do Partido Revolucionário pela Reunificação, organização política clandestina que defendia a revolução sul-coreana, a saída das tropas estadunidenses do país e a reunificação da Coreia.

Como jornalista e presidente do Comitê de Seul do Partido Revolucionário pela Reunificação, o camarada Kim Jong Thae, lutou fervorosamente para mobilizar as massas à luta contra a ditadura de Pak Jong Hui e o imperialismo estadunidense.

Em agosto de 1968, junto com mais de 150 pessoas, incluindo membros do partido, foi preso pela agência de inteligência sul-coreana e logo condenado à morte. Sua execução ocorreu em 1969.

Em homenagem ao valoroso camarada, assassinado pela ditadura sul-coreana, o grande Líder camarada Kim Il Sung renomeou a Fábrica de Locomotivas Elétricas de Pyongyang como Complexo de Locomotivas Elétricas Kim Jong Thae, recordando que o mártir foi um empresário do setor da indústria ferroviária. Ademais, foi condecorado postumamente com o título de Herói da República.

Em um discurso proferido em reunião partidista de dezembro de 1969, o grande Líder disse:

"O camarada Kim Jong Thae, falecido presidente do Comitê da Cidade de Seul do Partido Revolucionário pela Reunificação, bem conhecido por nós, era um homem relativamente abastado. Apesar disso, lutou bravamente contra os imperialistas estadunidenses e seus lacaios pela causa da revolução. Foi preso e encarcerado pelo inimigo. Mesmo atrás das grades, manteve sua honra revolucionária, lutando de forma intransigente até ser morto pelo inimigo."

"Completemos com êxito as metas de luta estabelecidas no Plano Quinquenal apresentado pelo 8º Congresso do Partido!"

O lema revolucionário de nosso partido é uma bandeira de avanço e luta e um programa de ação

Neste momento, todo o povo do país está plenamente mobilizado na luta para antecipar uma nova vitória na prosperidade integral do Estado, sustentando com firmeza o espírito fundamental da 12ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido.

"Completemos com êxito as metas de luta estabelecidas no Plano Quinquenal apresentado pelo 8º Congresso do Partido!” — este é o lema de luta que todos os funcionários, militantes do Partido e trabalhadores devem erguer com orgulho na ofensiva geral de hoje para realizar brilhantemente o grande programa revolucionário apresentado por nosso Partido.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Devemos avançar com responsabilidade e firmeza a cada passo da luta para a realização da grande causa do desenvolvimento integral, cumprindo até o fim a sagrada missão conferida pela era e pela revolução."

Em seu 8º Congresso, nosso Partido apresentou diretrizes científico-estratégicas para alcançar um novo avanço no caminho do desenvolvimento integral da construção do socialismo ao nosso estilo e conduziu energicamente a luta por sua execução.

Para alcançar novas vitórias milagrosas em todas as frentes da construção socialista e realizar as transformações e avanços brilhantes da prosperidade integral do Estado, nosso Partido apresentou este lema revolucionário. Nesse lema está impregnada a intenção de nosso Partido de concluir com êxito as resoluções do 8º Congresso, e também reflete o fervor revolucionário de nosso povo determinado a ser vitorioso na ofensiva revolucionária da atualidade. Por isso, assim que surgiu, o lema vem impulsionando com vigor nosso povo à criação de feitos heroicos.

"Completemos com êxito as metas de luta estabelecidas no Plano Quinquenal apresentado pelo 8º Congresso do Partido!" — neste lema pulsa a firme vontade de nosso Partido de encerrar com brilho a luta transformadora e pioneira da primeira etapa rumo ao desenvolvimento integral do socialismo.

Este ano é o último ano da luta para cumprir as tarefas estabelecidas no 8º Congresso do Partido. Durante os últimos quatro anos e seis meses, nosso Partido ampliou continuamente os êxitos, solucionou de maneira oportuna as deficiências surgidas e impulsionou vitoriosamente a construção socialista.

Hoje, o socialismo ao nosso estilo avança com êxito rumo aos objetivos estabelecidos, sob a sábia direção de nosso grande Partido.

Mesmo diante das crescentes manobras de isolamento e sufocamento anti-República das forças hostis, de desastres naturais severos e da crise sanitária sem precedentes, foram alcançados valiosos êxitos na luta para cumprir as tarefas do Congresso do Partido. A força de defesa nacional vem superando seus próprios limites, alcançando uma posição inigualável, e evolui de forma contínua e abrangente como uma potência absoluta e extremamente poderosa. Os planos de reajuste e reforço propostos pelo Congresso do Partido estão sendo firmemente impulsionados, elevando o ímpeto de desenvolvimento equilibrado e simultâneo de toda a economia nacional, enquanto novos milagres estão sendo criados em todas as frentes da construção socialista.

Nos distritos de Songsin, Songhwa e Hwasong da capital Pyongyang, ergueram-se magnificamente moradias modernas que incorporam com vivacidade o estilo e as características próprias do nosso país, liderando a era de florescimento da civilização socialista. Inaugurações e cerimônias de início de obras das fábricas da indústria local, que fazem sentir a chegada de uma nova era de revitalização das localidades e do campo, foram realizadas sucessivamente. Por toda parte, cidades cultas rurais e aldeias ideais socialistas, condizentes com a dignidade de um país civilizado, estão surgindo como cogumelos após a chuva.

Em particular, a zona turística costeira de Wonsan-Kalma foi maravilhosamente erguida, exibindo com plena confiança o potencial ilimitado de desenvolvimento e o espírito pioneiro corajoso próprios de nosso Estado, que abre com ousadia uma nova era de prosperidade. Isso fortalece ainda mais a convicção de todo o povo de que o dia em que todos os sonhos e ideais se tornarão realidade sob a civilização socialista certamente chegará.

Esses notáveis êxitos, sem precedentes na história da República, alcançados em todos os espaços da construção socialista, são frutos brilhantes da destacada e refinada direção de nosso Partido.

Resta pouco tempo para a luta deste ano. A 12ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido mostrou mais uma vez, de forma clara, a firme e inabalável vontade de nosso Partido de tornar este ano um marco histórico, em que será concluído o grandioso programa revolucionário apresentado pelo 8º Congresso do Partido, e um ano de virada extraordinária rumo a uma nova etapa de desenvolvimento.

Devemos elevar com confiança a construção socialista ao nosso estilo a um novo e mais alto patamar, cumprindo completamente os objetivos estabelecidos para este ano em perfeita unidade com as comemorações significativas do 80º aniversário da libertação da pátria e do 80º aniversário da fundação do Partido, bem como da luta para fazer do 9º Congresso do Partido um congresso dos vitoriosos e da glória.

Somente quando ressoarem fortemente as trombetas da vitória no cumprimento das tarefas do Congresso do Partido em todas as áreas da construção estatal — incluindo política, economia, defesa e cultura — é que se abrirá de maneira inevitável a fase de plena prosperidade da revitalização do Estado.

"Completemos com êxito as metas de luta estabelecidas no Plano Quinquenal apresentado pelo 8º Congresso do Partido!" — este lema reflete o espírito indomável de nosso povo, que responde com todo o coração ao apelo do Comitê Central do Partido e se empenha com confiança na abertura da nova fase ascendente do socialismo ao nosso estilo.

A vitória não vem por si só. Quando todo o povo avançar com inovações contínuas, progresso incessante e ofensiva permanente, uma nova vitória do socialismo ao nosso estilo será acelerada. É precisamente na demonstração plena da força indomável de avanço e da capacidade prática audaciosa por parte de todo o povo que reside a base fundamental para ampliar e sublimar em grande escala o desenvolvimento e a prosperidade do Estado.

Hoje, nosso povo avança vigorosamente, alcançando feitos notáveis em todos os campos e setores da construção socialista. No setor da indústria têxtil, que desempenha um papel importante na melhoria das condições de vida do povo, estão sendo promovidos ativamente movimentos de massas como “seguir o exemplo dos que estão à frente”, “aprender com os outros” e “trocar experiências”, o que resultou no surgimento de numerosos trabalhadores que cumpriram os planos da economia nacional.

Os trabalhadores do setor agrícola, com o firme propósito de saudar o 80º aniversário da fundação do Partido e o 9º Congresso do Partido com uma elevada colheita de cereais, estão se dedicando com todas as forças à conquista da meta de produção deste ano. A classe operária dos setores da indústria de base, incluindo a indústria elétrica, também está atiçando com vigor as chamas do aumento produtivo.

A realidade surpreendente, em que grandes êxitos estão sendo alcançados sucessivamente em todas as frentes principais da construção socialista, é fruto da lealdade, do patriotismo e do espírito de cumprimento absoluto de todo o povo do país, que se empenha em transformar os planos e decisões do Partido em ações concretas.

Atualmente, nosso povo está totalmente mobilizado na luta para completar com êxito o Plano Quinquenal. À medida que a linha de chegada se aproxima, é natural que sejam exigidas forças e esforços redobrados. No entanto, se demonstrarmos sabedoria e coragem extraordinárias que superem os quatro anos e meio de pioneirismo e progresso, os desafios atuais poderão ser vencidos e nossa velocidade de avanço será acelerada.

Com um povo que compartilha o pensamento, a vontade e os passos com o Comitê Central do Partido, avançando sempre, sem parar, a vitória na luta de hoje está garantida.

É precisamente no empenho mais ousado, mais substancial e mais intenso de todo o povo que se encontra o caminho fundamental para cumprir completa e perfeitamente, em todos os setores e unidades, as tarefas apresentadas pelo Congresso do Partido e a base sólida para continuar elevando a fase de desenvolvimento integral do socialismo ao nosso estilo.

Todos os funcionários, militantes do Partido e trabalhadores devem erguer com firmeza o lema "Completemos com êxito as metas de luta estabelecidas no Plano Quinquenal apresentado pelo 8º Congresso do Partido!" e criar milagres e feitos brilhantes em seus respectivos postos e locais de trabalho, de modo a tornar este ano significativo um marco memorável na história de nosso Partido e de nossa República.

Fenômeno de alta temperatura que está batendo o recorde histórico

Em todo o mundo, os fenômenos de calor devido ao aquecimento global estão se intensificando a cada dia. No início deste ano, uma agência meteorológica da Europa divulgou dados afirmando que o ano passado foi o mais quente da história em termos de observação de temperatura. No entanto, a atual onda de calor que está varrendo o mundo está superando os recordes do ano passado.

O mês de janeiro deste ano foi registrado como o mais quente da história. Durante esse período, a temperatura média global foi de 13,23°C, 1,75°C superior àquela registrada antes da Revolução Industrial, quebrando o recorde conhecido como o mais alto, que havia sido estabelecido no ano passado. Em regiões como África, América do Sul e Antártica, foram observadas temperaturas mais altas do que a média.

Em fevereiro, no Sudão do Sul, Sudão e Quênia, na África, uma onda de calor extrema causou danos consideráveis. De acordo com uma análise da agência responsável, entre 1º e 28 de fevereiro, a maioria das regiões teve temperaturas máximas diárias acima de 38°C. Em algumas áreas, a temperatura chegou a 40°C, e entre as pessoas, os efeitos da onda de calor resultaram em um aumento de doenças respiratórias como asma, desidratação e sintomas de extremo cansaço.

Em março, o calor extremo causou grandes incêndios florestais em vários países da Ásia. Grandes incêndios ocorreram na região de Honshu, no Japão, e milhares de residentes foram forçados a evacuar. Em outros países asiáticos, também ocorreram incêndios consecutivos, destruindo vastas áreas de floresta e causando enormes danos materiais e humanos. O calor extremo, a atmosfera seca e os ventos fortes foram apontados como as causas principais.

De acordo com uma análise de uma agência meteorológica, a temperatura na região do Leste Asiático aumentou até 2°C em comparação com o passado, enquanto a precipitação diária diminuiu até 2 mm, tornando a atmosfera muito mais seca e acelerando a velocidade do vento. Especialistas preveem que as condições climáticas instáveis, que podem gerar incêndios florestais, se intensificarão cada vez mais no futuro.

Um especialista europeu explicou que "a mudança climática não é simplesmente um aumento da temperatura global, mas sim uma amplificação de várias situações extremas, levando a região do Leste Asiático a enfrentar desastres causados tanto pelo fogo quanto pelo gelo, em níveis extremamente graves."

Em abril, na cidade de Delhi, na Índia, a temperatura atingiu 40,2°C, 5,1°C acima da média. As autoridades meteorológicas indianas alertaram que a temperatura máxima em Delhi poderia chegar a 40–42°C, e que 21 cidades em todo o país registrariam altas temperaturas. Diversas regiões emitiram alertas vermelhos devido ao calor extremo.

Em junho, uma onda de calor extrema atingiu a Europa. Foi observada uma temperatura recorde tanto em terra quanto no mar no sul da Europa. No dia 29 de junho, a temperatura da superfície do mar no Mar Mediterrâneo atingiu 26,01°C, o que foi a mais alta já registrada em junho.

Na França, 75% das regiões experimentaram temperaturas superiores a 35°C, o que levou ao fechamento de escolas e à modificação das horas de trabalho nas construções. Na Espanha, também foram registrados recordes de temperatura em junho. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, na cidade de Huelva, no sudoeste, a temperatura alcançou 46°C no dia 28, superando o recorde de 45,2°C registrado em Sevilha em 1965. Em Barcelona, no nordeste, a temperatura atingiu 37,3°C, estabelecendo um novo recorde para o mês de junho.

Além disso, em Portugal e na Eslovênia, também foram observados fenômenos de calor recorde.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera relatou que, em Mora, uma cidade localizada no interior, a temperatura atingiu 46,6°C, superando o recorde anterior de 44,9°C registrado em junho de 2017 no país.

No dia 30 de junho, a Agência Ambiental da Eslovênia anunciou que este junho foi o mais quente, mais seco e com maior insolação desde o início dos registros em 1950. Comparado com a média, as temperaturas foram 3,5°C mais altas, a insolação foi 40% maior e a precipitação foi apenas 25% da média anual. Em uma cidade no sudeste do país, a temperatura alcançou 38,4°C no dia 26, estabelecendo um novo recorde de temperatura máxima para junho.

No final de junho, em Boston, a temperatura máxima foi de 39°C, e outros 20 locais nos Estados Unidos também quebraram recordes de calor consecutivos.

Cientistas alertam que esses fenômenos extremos ocorrerão com mais frequência e maior intensidade, e exigem que os governos de todos os países tomem medidas urgentes para enfrentar o aquecimento global.

Rodong Sinmun

Origem do surgimento da psicologia behaviorista

Compreender claramente as origens sócio-históricas e ideológico-teóricas do surgimento da psicologia behaviorista é uma questão de grande importância para derrotar a guerra psicológica que os reacionários imperialistas conduzem de forma feroz e para defender e salvaguardar o sistema socialista ao nosso estilo.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou:

"Os capitalistas, para entorpecer o pensamento independente das massas trabalhadoras e fazer com que as pessoas se submetam ao sistema de exploração capitalista, difundem de forma frenética ideias e culturas reacionárias e antipopulares, bem como um modo de vida burguês apodrecido." (Obras Selecionadas de Kim Jong Il, Vol. 9, p. 30)

A psicologia behaviorista é uma corrente reacionária da psicologia que foi inicialmente proposta através do artigo "A Psicologia do Ponto de Vista de um Behaviorista", publicado em 1913 pelo estadunidense Watson (1878–1958). Posteriormente, a psicologia behaviorista foi sendo modificada com a adição de "novos" conteúdos, espalhando-se por todos os países capitalistas. No campo da psicologia, a psicologia originalmente proposta por Watson é chamada de "behaviorismo clássico" (ou "behaviorismo inicial"), enquanto a psicologia que passou por mudanças a partir da década de 1930 é denominada "neobehaviorismo" (ou "behaviorismo posterior").

Embora as afirmações do behaviorismo inicial e posterior pareçam diferentes entre si, todas compartilham uma ideia comum: transformar a psicologia em uma "ciência do comportamento" ou uma "psicologia sem consciência", que estuda "objetivamente" apenas o comportamento em resposta a estímulos puros, excluindo completamente a consciência humana.

A principal origem do surgimento da psicologia behaviorista foi, antes de tudo, o contexto sócio-histórico das sociedades capitalistas da época.

Do final do século XIX ao início do século XX, nos Estados Unidos e em outros países capitalistas, o desenvolvimento econômico capitalista se acelerou, a indústria tornou-se altamente mecanizada, e a industrialização capitalista avançou. Com isso, grandes populações rurais migraram para as cidades, impulsionadas pelo movimento de urbanização, o que levou a um rápido aumento do número de trabalhadores industriais, ou seja, da classe proletária.

Essa realidade da sociedade capitalista ofereceu aos capitalistas a oportunidade de "educar" os trabalhadores para que adquirissem habilidades e técnicas básicas, transformando-os em "operários qualificados" treinados apenas em comportamentos mecânicos e automáticos — verdadeiros "seres humanos sem cérebro" — o que permitiria aumentar ainda mais a eficiência da produção.

Por outro lado, durante o período do capitalismo monopolista, a concentração e centralização do capital se intensificaram, acirrando ao extremo a contradição entre a classe capitalista, que buscava lucros monopolistas ainda maiores, e a classe trabalhadora, que resistia a essa exploração.

Diante disso, a classe capitalista intensificou a repressão contra as lutas de massa dos trabalhadores, e ao mesmo tempo passou a exigir, com urgência, teorias ideológicas reacionárias capazes de impedir o despertar político e o armamento ideológico das massas trabalhadoras — teorias que pudessem reduzi-las a meros seres instintivos, escravos do capital, interessados apenas em recompensas materiais.

Outra origem importante do surgimento da psicologia behaviorista foi o domínio, nos países capitalistas da época, de correntes filosóficas burguesas reacionárias como o positivismo, o pragmatismo e o neorrealismo.

A base filosófica da psicologia behaviorista foi, em primeiro lugar, o positivismo.

Os positivistas, sob os slogans enganosos de "liquidação da metafísica" e "filosofia positiva", pregavam que apenas os conhecimentos adquiridos nas ciências específicas como a física, a química e a biologia eram válidos. Assim, segundo eles, a ciência deveria se limitar à descrição dos fenômenos externos dos objetos, rejeitando a investigação de suas essências, que não podem ser percebidas pelos sentidos nem verificadas empiricamente.

Outro fundamento filosófico da psicologia behaviorista foi o pragmatismo.

Os pragmatistas, baseando-se em um "empirismo reinterpretado", afirmavam que a experiência humana não deveria ser compreendida em relação à sensação, mas sim em relação ao comportamento.

Defendiam que a verdade seria "aquilo que é útil", sustentando que algo pode ser considerado verdadeiro mesmo que não corresponda à realidade, desde que seja útil — tese que acaba por justificar e racionalizar o comportamento reacionário e desumano dos capitalistas, que não medem meios para alcançar lucros gananciosos.

Outro fundamento filosófico do surgimento da psicologia behaviorista foi o neorrealismo.

O neorrealismo negava a existência da consciência como algo qualitativamente distinto da existência material e tentava fundir o conceito de consciência com o de comportamento do organismo. O objetivo dessa doutrina era apoiar-se no machismo (ideia de Ernst Mach), que pregava a eliminação da matéria, e negar os aspectos internos e conscientes do ser humano, reduzindo sua atividade à simples soma de estímulos e respostas.

Além disso, outra origem importante da psicologia behaviorista foram os resultados das ciências naturais, como a fisiologia.

A psicologia behaviorista, em primeiro lugar, incorporou como base a teoria dos reflexos condicionados de Pavlov.

Pavlov dedicou-se ao estudo das atividades nervosas superiores e realizou diversas experiências com animais e humanos utilizando o método dos reflexos condicionados, propondo as leis dessas atividades e aplicando-as para explicar todos os comportamentos de seres humanos e animais.

Ele defendia que os fenômenos psicológicos deveriam ser estudados por métodos objetivos como o dos reflexos condicionados, afirmando que todo comportamento subjetivo do ser humano era determinado por estímulos externos objetivos, e que os organismos estariam em constante adaptação ao ambiente. Assim, via psicologia e fisiologia de uma perspectiva unificada.

Os behavioristas, ao adotarem a teoria e os métodos do condicionamento de Pavlov, substituíram conceitos da psicologia como sensação, pensamento e emoção por termos da fisiologia, como movimento muscular, secreção de glândulas endócrinas e movimentos dos membros. Com isso, distorceram o conceito de reflexo condicionado ao reduzi-lo à fórmula comportamental de "estímulo-resposta", elevando-a a uma fórmula absoluta do comportamento humano, o que degradou o ser humano — um ser social — a um mero organismo biológico.

A psicologia behaviorista também se originou com base nos resultados de pesquisas científicas naturais sobre o comportamento animal.

O zoólogo e psicólogo britânico Morgan (1852–1936), em seus livros "Introdução à Psicologia Comparada" (1894) e "O Comportamento dos Animais" (1900), propôs uma lei de pesquisa do comportamento animal chamada "lei da parcimônia" (também conhecida como Lei de Morgan).

Os behavioristas adotaram essa abordagem de pesquisa do comportamento animal, alegando que, se era possível observar e descrever objetivamente o comportamento dos animais, o mesmo poderia ser feito com o comportamento humano. Com base nisso, negaram completamente a introspecção e até mesmo a própria existência da consciência.

Aplicar diretamente os métodos de estudo do comportamento animal à pesquisa do comportamento humano é uma abordagem baseada no evolucionismo que iguala seres humanos e animais, reduzindo o ser humano a uma simples criatura biológica — uma visão inaceitável.

O ser humano é, por essência, um ser social dotado de independência, criatividade e consciência.

O ser humano se diferencia qualitativamente dos animais instintivos porque possui consciência e é capaz de agir de forma independente e criativa.

Apesar disso, os psicólogos animais e os behavioristas, ao igualarem humanos e animais, distorcem o comportamento social humano ao aplicar métodos de pesquisa animal ao estudo do comportamento humano.

Dessa forma, a psicologia behaviorista surgiu como uma corrente reacionária da psicologia, formada a partir da degeneração crescente da realidade social dos países imperialistas, como os Estados Unidos, refletindo esse contexto sócio-histórico e baseando-se em todas as fontes ideológicas e filosóficas burguesas mais decadentes, sendo deformada em uma direção que melhor servisse aos interesses dos monopólios capitalistas.

Devido à fragilidade de suas bases iniciais, ao conteúdo limitado e à sua natureza reacionária de classe que serve às classes exploradoras, a psicologia behaviorista passou a ser criticada e rejeitada, enfrentando contradições internas crescentes e, atualmente, encontra-se em constante turbulência.

Choe Chong Mi

Cholhak Yongu (Pesquisa em Filosofia), Enciclopédia Científica, volume 3 de 2011

Choe Kyong Hwa

O camarada Choe Kyong Hwa foi um exemplar combatente revolucionário antijaponês e intelectual coreano que dedicou-se de corpo e alma à causa da libertação da pátria até seus últimos momentos.

Com a firme determinação de contribuir com a luta revolucionária antijaponesa, juntou-se ao Exército Revolucionário Popular da Coreia no verão de 1937. Naquele mesmo ano, havia alistado-se na Associação para a Restauração da Pátria e começou a trabalhar como responsável por uma célula partidista. Nesta época, trabalhava como professor em uma escola Wangjiagou, em Changbai.

Conhecido como "universitário" entre os combatentes antijaponeses por seu amplo conhecimento, foi nomeado pessoalmente pelo General Kim Il Sung como editor-chefe do jornal "Jongso-ri", com a missão de estimular as massas à luta contra os imperialistas japoneses e esclarecê-la política e ideologicamente.

Faleceu em janeiro de 1938, durante a batalha de Zhengantu, após conseguir eliminar vários inimigos e garantir o avanço de seus camaradas.

Seu funeral foi organizado com solenidade pelo General após o término da batalha, em meio ao frio cortante.

Em suas memórias "No Transcurso do Século", o grande Líder camarada Kim Il Sung disse: 

"Choe Kyong Hwa tinha um talento raro, era um destacado literato e excelente desenhista. Foi autor de quase todas as ilustrações que apareceram em 'Jongso-ri'. Dirigia as aulas políticas e no campo de batalha era combatente de vanguarda pois sempre marchava à frente nos ataques." 

Vergonha dos EUA: honra manchada da "divisão invencível"


No Museu Conmemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, há uma estátua de cera de Smith, que foi o chefe da primeira divisão de infantaria de marinha estadunidense durante a guerra da Coreia (junho de 1950-julho de 1953).

Os visitantes do museu zombam desse agressor estadunidense que está de pé diante das tumbas de seus soldados.

A divisão de Smith foi a unidade assassina de má fama que se vangloriava da "tradição de méritos militares" por ter o maior recorde na história de premiação das tropas estadunidenses.

Esta "unidade invencível" chegou em novembro de 1950 às margens do lago Jangjin para exibir sua "honra" e "fama" ao cumprir "com sucesso" a ordem da "ofensiva geral de Natal" dada por MacArthur.

Antes do início do combate, os inimigos, confiantes, nivelaram até a pista para o retorno ao seu país de origem de avião.

No entanto, os valentes soldados do Exército Popular da Coreia desferiram um golpe devastador nos agressores por meio de um ataque surpresa e combate em emboscada.

Quanto à segunda companhia do 5º regimento dessa divisão, 120 dos 170 integrantes morreram, e o mesmo aconteceu em outras companhias.

Naquela batalha, a "divisão invencível" perdeu completamente sua capacidade de combate, registrando muitas baixas de efetivos.

Em relação à situação miserável da divisão, os correspondentes estadunidenses ironizaram como a "primeira retirada na história da infantaria de marinha".

Dessa forma, a "honra" da "divisão invencível" foi completamente destruído na passada Guerra da Coreia.

Isso foi, de fato, a vergonha dos EUA.

ACNC

terça-feira, 15 de julho de 2025

A origem sócio-histórica e de classe do surgimento da psicologia "humanista"

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou:

"Qualquer doutrina representa os interesses de determinada classe ou camada social." (Obras Completas de Kim Jong Il, vol. 5, pág. 457)

A psicologia “humanista” é uma corrente da psicologia burguesa moderna que surgiu nos EUA nos anos 1960–1970 e se espalhou rapidamente pelos países capitalistas.

Afirmando como modelo o “ser humano” mais bem adaptado à sociedade capitalista, essa teoria reacionária distorce profundamente a natureza humana, as características da personalidade e os ideais de vida. A psicologia “humanista” afirmava, em sua doutrina, qual seria a “verdadeira aparência” do ser humano e os métodos de cultivo da personalidade para alcançar o estado de “verdadeira felicidade”. Ao mesmo tempo, alardeou ruidosamente que, diferentemente da psicologia anterior, sua psicologia se voltava para o “ser humano” e sua personalidade, sendo, portanto, uma “psicologia centrada no ser humano”.

A origem sócio-histórica da psicologia “humanista” está intimamente ligada ao ambiente social e histórico dos países capitalistas, incluindo os EUA, da época.

Essa psicologia foi criada e propagada, antes de tudo, como pano de fundo do agravamento da instabilidade social e da crise política no mundo capitalista após a Segunda Guerra Mundial.

Embora as décadas de 1960 e 1970 tenham sido um período em que o mundo capitalista alardeava um suposto “crescimento econômico” e “prosperidade material”, nos Estados Unidos, síntese do capitalismo mundial, eram difundidos todos os tipos de males sociais e intensificavam-se as lutas das massas. Foi precisamente nesse período que surgiu a psicologia “humanista”.

Nessa época, nos EUA, aumentaram como nunca o individualismo extremo e o culto ao dinheiro, a degradação moral e os vícios, a lascívia, o luxo e a devassidão, a bestialidade e a misantropia, o niilismo e o pessimismo, além da criminalidade gerada pela ignorância. Segundo os dados, em 1969, os crimes diversos aumentaram 11% em relação a 1968, sendo que os assaltos à mão armada e os estupros subiram 16% e os homicídios 13%. Além disso, a depravação moral, a lascívia e a devassidão se espalharam amplamente entre as massas, inclusive entre os jovens, a ponto de, em cidades como São Francisco e Los Angeles, mulheres se vestirem como homens e homens como mulheres, praticando sem pudor modos de vida indecentes semelhantes aos casamentos coletivos dos povos primitivos; estudantes universitários e outros jovens corriam nus pelas ruas em plena luz do dia. Tais comportamentos decadentes varreram toda a sociedade capitalista, espalhando entre as pessoas uma tendência vulgar de decadência mental extrema e busca por prazeres e gozos animalescos.

Por outro lado, nos EUA desse período, intensificavam-se as manifestações populares contra a opressão e exploração político-econômica da classe capitalista sobre as massas trabalhadoras e contra suas políticas antipopulares.

Mais de 100 organizações antiguerra, abrangendo trabalhadores e diversos setores da população, foram criadas e movimentos antiguerra e antigoverno ocorreram em escala ainda maior por todo o país.

Em outubro de 1967, 200 mil manifestantes marcharam em Washington contra a guerra de agressão no Vietnã, enfrentando a repressão de tropas e policiais reacionários, tomaram-lhes as armas e avançaram até o Pentágono. Em outubro de 1973, uma forte manifestação de milhares de pessoas exigiu a renúncia de Nixon, e isso se espalhou por outras regiões.

Em abril de 1968, explodiu a maior revolta da história do movimento negro dos EUA, e só em Washington houve 750 incêndios, transformando a cidade num mar de fogo.

Entre 1961 e 1965, intensificaram-se também as lutas dos operários por melhores condições de vida, com uma média anual de 1.362.000 trabalhadores participando de greves; o número de greves aumentou de 5.135 em 1971 para 5.600 em 1977. Em dezembro de 1977, 160 mil mineiros da região centro-oriental e costeira do Atlântico entraram em greve até março de 1978, por 109 dias – a mais longa da história dos EUA – causando grande impacto na produção elétrica da região, que representa um quarto da produção industrial do país.

A crise política dos EUA também se revelou nas contradições e conflitos graves entre os grupos dominantes. O escândalo de Watergate, sua investigação e a destituição de Nixon revelaram sem disfarce a fisionomia decadente da classe dominante estadunidense, acostumada a disputas ferozes por riqueza e influência sob o rótulo enganoso da chamada “democracia estadunidense”.

A classe capitalista e seus representantes clamavam por novas “teorias” para superar sua crise de dominação e por “grandes médicos” e “remédios milagrosos” que pudessem salvá-los.

Em segundo lugar, a psicologia “humanista” foi criada e disseminada como reflexo da intensificação das distorções da vida econômica nos EUA e em outros países capitalistas.

Após a Segunda Guerra Mundial, os EUA haviam se tornado extremamente hipertrofiados, e menos de 1% de seus cidadãos – os capitalistas – haviam acumulado fortunas colossais, entrando numa fase de rara prosperidade. A classe exploradora, alardeando que essa prosperidade temporária representava uma suposta “prosperidade material” e “crescimento econômico” para todos, tentava maquiar e embelezar a economia estadunidense, onde a disparidade entre ricos e pobres só se agravava, e promover uma nova teoria de acordo com seus interesses.

No entanto, o estado geral da economia dos EUA e do mundo capitalista nessa época era deplorável.

Após a crise econômica de 1960–1961, o mundo enfrentou, a partir de 1969, a quinta crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial. Durante o período de recessão, o déficit na balança de pagamentos internacional aumentou drasticamente, levando a uma crise extrema do dólar.

Antes mesmo de a crise econômica iniciada em 1969 ser superada, os Estados Unidos mergulharam, a partir de dezembro de 1973, em uma crise econômica extremamente catastrófica. A crise abrangeu todos os setores da economia estadunidense, como a indústria, a construção básica e as finanças, e se agravou ainda mais por coincidir com crises externas de petróleo, matérias-primas e combustíveis.

Somente em 1974, a indústria automobilística encolheu 27%, a siderurgia 18% e a construção civil 30,5%. Outros setores industriais também sofreram forte retração e estagnação da produção, e o número de falências entre pequenas e médias empresas cresceu rapidamente.

A agricultura dos Estados Unidos também enfrentou uma crise severa. Devido à política agrícola reacionária do imperialismo estadunidense, a partir de 1973 houve sucessivas colheitas ruins, o estoque de grãos diminuiu e o país passou por uma grave crise alimentar.

Como resultado, o nível de vida dos trabalhadores também despencou.

Na década de 1970, nos Estados Unidos, 65% da população vivia na pobreza, e em 1979 o número de desempregados chegou a 12 milhões. Além disso, mais de 500 mil pessoas morriam todos os anos por diversas doenças.

Isso foi um resultado inevitável do sistema econômico capitalista.

Esse estado de recessão e colapso econômico mostrou que os slogans capitalistas de “crescimento econômico” e “prosperidade material” eram enganosos e que a deformação estrutural da economia capitalista se aprofundava cada vez mais.

No entanto, a classe capitalista e seus defensores, fingindo que seu modo de vida luxuoso representava a “satisfação suficiente” das necessidades materiais de toda a população e o “atendimento pleno” das necessidades básicas, passaram a afirmar que, uma vez alcançada a satisfação material, seria necessário se dedicar à realização das “necessidades mentais”. Para isso, diziam, era preciso estudar o próprio “ser humano” e esclarecer o que seria uma “personalidade realizada” e uma “vida verdadeira”. Daí surgiu a demanda da classe exploradora e dominante por uma teoria baseada no estudo do “ser humano”.

Refletindo esses interesses e exigências das classes dominantes e exploradoras, os estudos teóricos burgueses em áreas como sociologia, filosofia e psicologia passaram a se orientar para a “pesquisa sobre o ser humano”.

No campo da psicologia, diferentemente dos objetos e métodos de estudo anteriores, surgiu uma teoria que afirmava destacar ativamente o “ser humano”, distorcendo os fenômenos psíquicos e as características da personalidade humana.

A chamada psicologia “humanista”, uma corrente da psicologia burguesa conhecida como “psicologia centrada na pessoa”, surgiu exatamente como esse tipo de “solução”.

Diferentemente das teorias psicológicas burguesas anteriores, que se limitavam a discutir fenômenos da consciência pura ou instintos biológicos, a psicologia “humanista” enfatizava a personalidade do “ser humano” e propunha métodos para alcançar uma “personalidade realizada” e o estado de “verdadeira felicidade”.

Os humanistas, ao afirmarem que a natureza humana é boa, colocaram como objeto ativo da psicologia não o ser humano real, corrompido e degradado até o limite, mas um “ser humano” idealizado, distorcendo gravemente, de maneira individualista e idealista, a natureza humana, as características da personalidade, os ideais e aspirações humanas conforme os gostos da classe capitalista.

A teoria psicológica “humanista” é um reflexo psicológico da classe capitalista, que treme de ansiedade e medo diante da ruína iminente da sociedade capitalista, e representa as exigências da classe dominante e exploradora, que busca transformar as massas populares em escravos submissos à exploração, opressão e ao sistema capitalista. Assim, essa teoria enganou e zombou das massas que se erguiam em luta contra a crise da sociedade capitalista da época, exaltou ativamente a suposta “superioridade” e “eternidade” do capitalismo, e serviu para reforçar a exploração, a opressão, a dominação e a subjugação.

Devemos conhecer bem as teorias ideológicas burguesas, elevar nossa vigilância e combater ativamente para impedir sua penetração em nosso interior, consolidar firmemente nossa convicção no socialismo ao nosso estilo, centrado nas massas populares, e nos dedicar totalmente à construção de uma potência socialista.

Palavras-chave: psicologia burguesa, humanismo

Ri Kwang Myong

Cholhak Yongu (Pesquisa em Filosofia), Enciclopédia Científica, volume 2 de 2017

Yon Hyong Muk

O camarada Yon Hyong Muk nasceu em uma família revolucionária no condado de Kyongwon, província de Hamgyong Norte, em 3 de novembro de 1931. 

Após a libertação da Coreia, cresceu como um competente funcionário sob o cuidado benevolente do Partido e do líder, ocupando durante anos cargos importantes no Partido e no Estado.

A partir de 1968, trabalhou durante anos como vice-diretor de departamento, diretor de departamento e secretário do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, e a partir de 1975 como vice-Primeiro-Ministro, primeiro vice-Primeiro-Ministro e Primeiro-Ministro do Conselho Administrativo, além de primeiro-secretário do Comitê do Partido do Trabalho da Coreia da província de Jagang a partir de 1992.

Foi deputado da Assembleia Popular Suprema da RPDC desde 1967 e foi eleito membro da Comissão de Defesa Nacional da RPDC na primeira sessão da 10ª APS em setembro de 1998. Em seguida, atuou como vice-presidente da Comissão de Defesa Nacional da RPDC a partir de setembro de 2003.

No 5º Congresso do Partido do Trabalho da Coreia, foi eleito membro do Comitê Central do Partido e, posteriormente, atuou como membro do Comitê Político e do Bureau Político do Comitê Central do Partido.

Foi condecorado com o título de Herói do Trabalho e com a "Ordem Kim Il Sung", a mais alta ordem da RPDC, além de diversas outras distinções estatais pelos feitos que realizou no fortalecimento do Partido e na construção socialista.

Faleceu de uma doença incurável em 22 de outubro de 2005, aos 73 anos.

Seu funeral foi realizado com honras estatais no Cemitério dos Mártires Patrióticos.

Sob a orientação do Partido do Trabalho da Coreia, um funcionário que cresceu sob sua mão deve manter o serviço abnegado ao povo como sua vida

Hoje, nosso Partido espera que todos os funcionários coloquem os interesses do povo como prioridade máxima e absoluta, e que, se for algo que o povo deseja e de que possa se beneficiar, deixem de lado quaisquer outras questões e o realizem incondicionalmente com uma perspectiva de serviço clara e um estilo de luta decidido, continuando incessantemente no caminho do serviço devotado ao povo.

Serviço devotado ao povo, mesmo ao risco da própria vida — este é o modo de existência de nosso Partido, que forma um todo harmonioso com as massas populares, e a fonte de sua força invencível.

Se um funcionário cresceu sob os cuidados do Partido do Trabalho da Coreia, é natural que tenha o serviço devotado ao povo como sua própria vida, e que encontre a maior satisfação e orgulho em dedicar tudo de si generosamente ao povo, tornando-se um mensageiro fiel e sincero.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Os funcionários devem possuir elevada dedicação ao povo e servi-lo com abnegação até o fim."

Nosso Partido é o partido-mãe que serve ao povo, e nossa sociedade é a socialsita centrada nas massas populares, que coloca o povo como seu verdadeiro mestre e subordina tudo aos interesses do povo.

Por isso, todas as linhas e políticas propostas por nosso Partido têm sido coerentemente voltadas à realização das demandas e interesses do povo. Neste exato momento, também, nosso Partido está formulando e implementando, sem falhar, grandes empreendimentos de longo alcance para concretizar os ideais e sonhos do povo.

Certa vez, ao reunir-se com funcionários, o estimado camarada Secretário-Geral afirmou com sinceridade que, ao fazer seu discurso de Ano Novo alguns anos atrás, se sentiu com o coração pesado pensando em como poderia servir de forma mais reverente e elevada o nosso povo — o melhor povo do mundo, que confia firmemente no Partido e o apoia de todo coração. Disse que esse sentimento permanece inalterado até hoje, e que, ao encontrar os olhares sinceros e cheios de expectativa do povo durante as visitas ao terreno, sua decisão e vontade de dedicar tudo por esse grande povo se fortalecem ainda mais.

Com essa ardente determinação, o estimado camarada Secretário-Geral, neste exato instante, está percorrendo incansavelmente cada canto do país, desafiando o calor sufocante do verão, dedicando esforços incessantes e sem descanso para construir, o quanto antes, a sociedade ideal de prosperidade e revitalização que o povo tanto sonha.

Se um funcionário compartilha realmente da intenção e do espírito do Comitê Central do Partido, deve, como o estimado camarada Secretário-Geral, guardar o serviço abnegado ao povo como sua própria vida e demonstrá-lo, não com palavras ou textos, mas com a prática.

Serviço devotado ao povo — é exatamente aí que reside a única razão de existência dos funcionários.

O título de funcionário não representa nenhuma honra ou autoridade.

Todos os funcionários vieram do seio do povo, fizeram o juramento de servir fielmente ao povo, e assumiram com responsabilidade as tarefas revolucionárias em seus setores, regiões e unidades como núcleo dirigente e membros de comando.

Assim como todo ser humano deve ter sempre presente o seu fundamento essencial, o funcionário deve jamais esquecer, nem por um instante, que sua existência se deve ao povo — que deve confiar no povo, apoiar-se no povo e lembrar que sua vida está enraizada no povo.

Um funcionário que esquece isso, na realidade, perdeu o valor de sua existência e não pode dizer que compartilha os passos com o Partido.

Hoje, o povo da província de Jagang, assim como o povo de todo o país, ainda recorda com saudade o camarada Yon Hyong Muk, pois ele não se via como um simples funcionário responsável pela província, mas como um verdadeiro mensageiro do povo, que assumiu a missão de existir apenas para o povo, a quem dedicou completamente seu corpo e alma.

Foi por isso que ele se preocupava mais do que ninguém com a vida do povo, caminhava inúmeras vezes pelas estradas à noite, e mesmo com fome e frio, podia rir e chorar junto ao povo, compartilhando com ele alegrias e sofrimentos, vida e morte.

“Servir ao povo!” — isso não é uma teoria abstrata ou um juramento feito em uma sala de reuniões.
É a consciência inabalável de que se existe para o povo, e a isso se segue uma dedicação indomável.

O povo não existe para os funcionários — são os funcionários que existem para o povo.

Somente quando se mantém inalterável, em qualquer momento, circunstância ou ambiente, a postura e a atitude de considerar o povo como sagrado e tratá-lo como mestre, é que se pode guardar o serviço devotado ao povo como vida e dedicar-lhe tudo de si.

O serviço devotado até a anulação de si — este é o maior emblema para nossos funcionários.

Ao dizer "emblema", referimo-nos a uma marca que expressa claramente uma característica ou atributo essencial que se deve possuir.

Pode-se falar de muitas marcas e características que um funcionário deve ter.
No entanto, entre todas essas, a mais preciosa de todas é, precisamente, o serviço devotado ao povo.

Naquele momento em que se instaurou uma grave crise sanitária, considerada como o maior crise nacional desde a fundação do país, durante a reunião do Presidium do Comitê Central do Partido, o estimado camarada Secretário-Geral declarou com firmeza que havia chegado a hora de o Comitê Central do Partido demonstrar mais uma vez, diante das provas da história, o seu papel dirigente.
Disse, com profunda seriedade, que era o momento de nos conscientizarmos ainda mais profundamente sobre por que somos necessários e por quem devemos lutar até com a própria vida.

Por que somos necessários? Por quem devemos lutar até com a vida?

A resposta a estas perguntas revela o ponto de partida do pensamento e da prática dos nossos funcionários, e também o emblema supremo que demonstra sua fidelidade à missão essencial.

É claro que um alto senso de responsabilidade no trabalho, capacidade de realização e até a oratória que conquista o coração das massas são qualidades imprescindíveis para um funcionário.

No entanto, quando todas essas qualidades são colocadas em relação à pergunta — por que, e por quem? — fica claro que não existe título mais honroso, nem emblema mais elevado, do que o de verdadeiro servidor do povo, alguém com espírito resoluto de serviço devotado.

Ser designado funcionário pela confiança do Partido, ou possuir excelentes qualificações e habilidades, não significa automaticamente ser um servidor fiel ou mensageiro do povo.

Um funcionário que olha o povo de cima para baixo, e sequer se importa com o modo como as massas o enxergam, jamais poderá planejar ações grandiosas em prol do povo, e acabará vendo os emblemas que deveria possuir como funcionário apenas como degraus ou instrumentos para seu próprio avanço e benefício pessoal.

Somente aquele que carrega no coração a consciência de que a confiança do Partido é, em si, a confiança do povo, e que se empenha incessantemente em assimilar o espírito de serviço devotado ao povo como parte de seu ser, poderá encontrar tarefas concretas que realmente beneficiem as pessoas e alcançar grandes resultados, superando até os próprios limites.

Guardar o serviço abnegado ao povo como vida, e permanecer até o fim fiel à postura e à lealdade de um verdadeiro servidor — esta é a natureza imutável dos nossos funcionários.

Olhando para trás, é evidente que nossa revolução pôde avançar vitoriosamente por um longo período sem vacilações nem estagnação, porque todos os funcionários se esforçaram para manter sua essência popular de servir ao povo.

Quando se tem consciência dessa essência, é possível criar algo a partir do nada, mesmo nas piores adversidades, mas, se ela for abandonada, não se poderá avançar nem um passo e, além disso, será perdida a confiança do povo — essa é uma verdade comprovada pela prática.

Mesmo com o passar do tempo e a mudança de gerações, não pode haver alteração na forma de existência e atuação dos funcionários: servir ao povo, compartilhar com ele alegrias e sofrimentos, e lutar ao seu lado.

A verdadeira imagem de um funcionário reside justamente em alegrar-se com os sorrisos do povo, sofrer com suas menores dificuldades e considerar como maior felicidade os sacrifícios feitos por ele.

Por isso, o serviço devotado até a anulação de si é como a própria vida dos funcionários.

Hoje, sobre nossos funcionários recai a responsabilidade de abrir na linha de frente uma nova era de revitalização integral do Estado, enfrentando com ousadia os inúmeros obstáculos e provações que se colocam diante do avanço.

Os funcionários devem ter sempre em mente que são totalmente responsáveis, perante o Partido, pelo destino e a vida dos trabalhadores de seus setores, de suas unidades e do povo de suas regiões.

Devem trabalhar com seriedade e senso de urgência, firmemente determinados a conduzir todos os trabalhos de acordo com as exigências do Partido e os anseios do povo.

Diante deste tempo em que há muito a ser feito pelo povo e cada hora e minuto traz algo novo, não se deve temer a responsabilidade nem se contentar com meras aparências de trabalho, limitando-se a conservar o posto.

Pelo contrário, quanto mais difícil e dura for a situação, mais profundamente e calorosamente devemos nos aproximar do coração das pessoas, escutar suas vozes e buscar incansavelmente novas tarefas para o bem do povo, assumindo pessoalmente a dianteira e colocando-as em prática com exemplo próprio.

O funcionário que tem sempre o serviço devotado ao povo como vida e vive ardentemente por ele — esse é o tipo de funcionário exigido por nossa época.

Todos os funcionários devem manter sempre em mente o chamado da época e as exigências da revolução, e, como verdadeiros servidores do povo, esforçar-se em cada dia como se valesse por dez ou cem, contribuindo ativamente para que, nesta terra, floresça o quanto antes o paraíso socialista onde todos os ideais do povo se tornem realidade.

Yun Myong Chol

Esforços para reduzir os danos causados pelo aquecimento global

Após séculos de grandes emissões de gases de efeito estufa em escala global desde a Revolução Industrial, esses gases se tornaram a principal causa da destruição do meio ambiente ecológico. Isso tem colocado em grave risco a sobrevivência e o desenvolvimento da humanidade.

Atualmente, indicadores principais que mostram mudanças climáticas, como o aumento da temperatura da superfície da terra e do nível do mar, estão sendo atualizados rapidamente, o que tem impactos sérios na economia, na vida social e no meio ambiente de muitos países.

De acordo com um estudo de economistas de um país, cada vez que a temperatura global aumenta 1°C devido ao aquecimento global, o Produto Interno Bruto de cada país diminui em 12%. Existem também dados que indicam que, até 2100, se a temperatura da Terra subir 3°C devido ao uso de combustíveis fósseis, a produção e o consumo globais cairão mais de 50%.

Muitos países ao redor do mundo estão se esforçando para mudar sua estrutura energética para fontes de energia natural que sejam práticas e com boas perspectivas, sem destruir o meio ambiente ecológico.

O Egito está incentivando projetos de desenvolvimento e uso de energias naturais. O governo deste país estabeleceu uma meta de que a participação das energias naturais no uso total de energia será de 42% até 2030 e de 65% até 2040.

Para isso, está planejando construir uma grande usina de energia eólica no Golfo de Suez.

Recentemente, Brunei anunciou um plano para construir uma usina solar com capacidade de 30.000 kW.

Essa usina será localizada perto de Bandar Seri Begawan e, segundo o governo, contribuirá para atingir as metas de desenvolvimento de energias naturais.

O governo das Maldivas está tentando reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 1,52 milhões de toneladas neste ano.

Está sendo promovido um projeto nacional para a introdução de sistemas de geração de energia solar em todo o país.

Com isso, espera-se que, nos próximos 5 anos, a produção de eletricidade a partir de energias naturais atenda a 33% da demanda nacional de energia.

Por outro lado, os esforços para restaurar os ecossistemas danificados pelo aquecimento global também estão sendo acelerados.

Na Etiópia, o projeto de plantio de árvores está em pleno andamento.

Recentemente, o governo desse país anunciou um plano para plantar 5 milhões de árvores durante o período nacional de plantio, de junho a setembro, como parte de um projeto de proteção ambiental para combater a desertificação e enfrentar as mudanças climáticas.

Serão plantadas árvores nativas adaptadas ao ecossistema local, contribuindo para a preservação da biodiversidade única da região.

O governo da Sérvia anunciou um plano de sete anos para a recuperação florestal.

Durante o período do plano, serão criadas novas florestas em 7.000 ha com espécies de árvores resistentes às mudanças climáticas, e 51.000 ha de áreas desmatadas e 500 ha de terras degradadas serão restaurados.

Se o plano for implementado, será possível reduzir as emissões de dióxido de carbono em 8,4 milhões de toneladas.

As Maldivas iniciaram um plano para proteger o ecossistema marinho.

O plano visa melhorar a qualidade da água e proteger a biodiversidade nas águas ao redor do país.

Portanto, estão sendo implementadas medidas rigorosas para controlar atividades empresariais e turísticas que possam impactar negativamente o ecossistema marinho, além de projetos para melhorar os habitats e intensificar as campanhas de conscientização ambiental entre os moradores.

O Cazaquistão está reforçando seu sistema de previsão de grandes inundações.

Cerca de 140 estações de medição de comportas foram instaladas em grandes rios, e especialistas estão compilando dados diários para prever e prevenir grandes inundações.

Além disso, os níveis dos reservatórios estão sendo ajustados em preparação para possíveis inundações, e os países vizinhos estão trocando informações rapidamente, mantendo uma comunicação constante.

Atualmente, os desastres climáticos extremos que ocorrem continuamente em várias partes do mundo devido ao aquecimento global, assim como os danos causados por eles, destacam ainda mais a urgência na redução das emissões de gases de efeito estufa e nas ações de proteção ambiental.

Crise da Psicologia Burguesa

A correta compreensão do processo de evolução da psicologia burguesa é uma questão importante para reconhecer claramente a sua natureza reacionária e anticientífica e prevenir com antecedência sua infiltração. Isso porque as diversas transformações da psicologia burguesa estão sendo disfarçadas como se fossem algum tipo de “processo de desenvolvimento”.

O estimado Dirigente camarada Kim Jong Il apontou:

Os teóricos científicos devem expor com perspicácia a natureza reacionária e nociva de todas as ideias hostis que se opõem a Ideia Juche, e devem impedir completamente que mesmo os menores elementos de ideias não classistas e não revolucionárias penetrem em nosso interior.” (Sobre a ideia Juche, página 86)

A psicologia burguesa chegou até os dias de hoje passando por diversas alterações conforme as condições sociopolíticas e históricas de cada época e os interesses da burguesia.

O processo de transformação da psicologia burguesa reflete a crise da própria psicologia burguesa, decorrente da crise do capitalismo.

Desde o seu surgimento, a psicologia burguesa passou por diversas dificuldades devido às contradições que carrega, e chegou até os dias atuais enfrentando essas vicissitudes. Sempre que essas vicissitudes se aprofundaram, resultaram em uma situação de crise para a psicologia burguesa.

 A crise da psicologia burguesa tem origem nas condições socio-históricas da sociedade capitalista da época e no estado da filosofia burguesa sobre a qual ela se fundamenta.

Desde sua formação, a psicologia burguesa enfrentou duas grandes crises representativas, e em cada uma dessas ocasiões ela passou por diversas transformações.

A psicologia burguesa, iniciada com a psicologia experimental de Wundt na segunda metade do século XIX, enfrentou sua primeira crise no final do século XIX e início do século XX. Esse período corresponde à entrada do capitalismo na fase imperialista, e do ponto de vista do desenvolvimento interno da psicologia burguesa, tratava-se de um momento logo após sua separação da filosofia, quando ainda estava começando a adquirir os contornos de uma ciência psicológica própria.

A primeira crise da psicologia burguesa reflete as condições socio-históricas da época e a influência da filosofia burguesa.

Na segunda metade do século XIX, a acumulação de capital nos países capitalistas ocidentais e a transição para o imperialismo levaram a classe dominante a buscar meios para extrair não apenas a força física dos trabalhadores, mas também sua energia mental e psicológica. Em outras palavras, com a transição para o imperialismo, a natureza anti-humana do capitalismo e de seus representantes ideológicos se intensificou, e as tentativas de transformar as pessoas em instrumentos cegamente obedientes e escravos submissos ao capital tornaram-se ainda mais acentuadas.

Com isso, a psicologia burguesa, que em sua formação inicial se concentrava principalmente na consciência, começou gradualmente a se afastar desse enfoque e voltou sua atenção para a questão dos instintos, supostamente situados abaixo da consciência e do comportamento humano, passando a criar representações distorcidas da natureza social do ser humano e do significado de suas ações.

Isso marcou a crise da psicologia burguesa, que até então havia se centrado principalmente na consciência.

A burguesia chegou até mesmo a utilizar indevidamente os avanços da ciência para atingir esse objetivo.

A teoria da evolução de Darwin teve grande significado para a psicologia, pois esclareceu as leis do desenvolvimento dos seres vivos. Sob sua influência, tornou-se possível adotar uma nova perspectiva que via os fenômenos psíquicos não apenas como eventos internos e subjetivos, mas como atividades voltadas para a adaptação ao meio ambiente.

O desenvolvimento da ciência é influenciado pelas condições socio-históricas. Por isso, a ciência não avança apenas na direção da verdade científica, de forma neutra, mas pode tanto contribuir para a felicidade da humanidade como também, distorcida, ser usada como instrumento de reação que impede o progresso da sociedade.

A teoria da evolução de Darwin, um acontecimento marcante no desenvolvimento científico, foi utilizada pelos burgueses, em meio à crise da psicologia burguesa, para transformar a psicologia em um campo dedicado ao “controle do comportamento” de acordo com o ambiente. Os burgueses abordaram essa questão do controle do comportamento a partir da perspectiva da eficácia econômica voltada ao máximo rendimento. Eles investigaram como extrair completamente não só a força física, mas também todo o potencial da capacidade psicológica humana para intensificar a exploração capitalista. Esse estudo do controle do comportamento esteve estreitamente ligado ao avanço da tecnologia.

No entanto, como o ser humano, ao contrário das máquinas, possui características psicológicas, encontrar métodos adequados de controle comportamental não era uma questão simples.

Contudo, com a entrada na fase imperialista, o capital monopolista passou a exigir urgentemente a solução dessa questão. Assim, a resolução do problema do “controle do comportamento” tornou-se uma tarefa premente para a psicologia burguesa, o que impulsionou fortemente seu desenvolvimento. Como resultado, surgiram diversas correntes dentro da psicologia burguesa, entre as quais ocorreram intensas disputas teóricas. Com o agravamento das confusões e contradições, a psicologia da consciência e a psicologia burguesa em geral mergulharam em uma crise.

Essas foram, em linhas gerais, as condições socio-históricas que provocaram a primeira crise da psicologia burguesa.

A crise da psicologia da consciência burguesa está relacionada não só a essas condições socio-históricas, mas também à incapacidade da filosofia idealista, sobre a qual a psicologia burguesa se fundamenta, de resolver questões fundamentais da psicologia — como a relação entre o psíquico, entendido de forma subjetiva, e a realidade objetiva, ou entre o psíquico e o cérebro, especialmente no que diz respeito à essência do ser humano como ser social independente e criador. Essa incapacidade foi agravada pela infiltração do machismo (ideia de Ernst Mach) na psicologia burguesa, o que acelerou ainda mais sua crise.

Ao distorcer e utilizar indevidamente os novos avanços da física, o machismo surgiu com o lema de que “a matéria foi aniquilada”, e, ao se infiltrar na psicologia, gerou o lema de que “a consciência evaporou”, dando assim um respaldo filosófico à crise da psicologia burguesa e da psicologia da consciência da época.

A posição machista sobre a “aniquilação da matéria” e a visão da psicologia burguesa sobre a “evaporação da consciência” têm, em essência, o mesmo objetivo.

Enquanto Mach tomava a matéria como alvo de ataque, buscando reduzi-la às sensações como supostos “elementos neutros” da experiência, a psicologia burguesa, influenciada por essa visão, passou a duvidar da existência da psique ou da consciência, tentando igualmente reduzi-los a “elementos neutros” da experiência.

A visão da psicologia burguesa influenciada pelo machismo — que transformava as sensações em “elementos neutros”, como se o mundo fosse constituído a partir delas — acabou por se opor ao reconhecimento da existência material independente da consciência. Embora isso pudesse parecer uma forma de expandir ilimitadamente o campo da consciência e da psicologia, na realidade trouxe o resultado contrário: a psicologia perdeu seu objeto de estudo.

O fato de Wundt, defensor da psicologia da consciência, ter tentado fundir todas as ciências baseadas na experiência indireta dentro da psicologia, que se voltaria à experiência direta, pode parecer uma tentativa de ampliar o campo da psicologia.

No entanto, ao expandir o escopo da consciência e da psicologia para incluir toda experiência, acabou-se por retirar da psicologia seu caráter específico e próprio, e como resultado ela perdeu seu objeto. A perda do objeto de estudo pela psicologia — esse foi o aspecto essencial da crise da psicologia da consciência e da psicologia burguesa em geral naquela época.

Como resultado dessa perda de objeto, restou apenas a “experiência pura”. Foi a partir dessa posição da “experiência pura” que o liberalismo burguês se fundamentou, tanto filosoficamente quanto psicologicamente, o que, por sua vez, levou ao surgimento desenfreado de diversas correntes dentro da psicologia burguesa.

Segundo a teoria da “experiência pura”, tudo aquilo que é consciente, sentido e vivido é considerado real enquanto experiência individual, mas o mundo, com sua infinita riqueza e diversidade, só tem uma pequena parte inserida na consciência de cada indivíduo. A partir disso, conclui-se que não pode existir um critério de verdade plena que coincida com o objeto.

No entanto, como a experiência constitui um fato da vida do indivíduo, ela é tomada como expressão da realidade. Por isso, o valor da experiência passa a ser avaliado com base na satisfação que proporciona ou nos resultados obtidos nas atividades decorrentes dela.

Dessa forma, o liberalismo burguês foi fundamentado filosoficamente utilizando até mesmo conceitos da psicologia.

Com isso, cada ponto de vista individual passa a ser considerado como possuidor de uma faceta própria e legítima da realidade, o que leva à ideia de que todos os pontos de vista possuem o mesmo direito e, portanto, devem ser igualmente aceitos.

Essa perspectiva individualista e liberal influenciou também as tendências da psicologia durante a crise da psicologia burguesa, ao absolutizar a experiência pessoal de cada um, provocando o surgimento de várias “teorias” distintas. Em outras palavras, a crise da psicologia burguesa levou ao aparecimento de diversas escolas dentro da própria psicologia burguesa.

Desse modo, o processo de transformação da psicologia burguesa, desde o início, foi produto da crise interna dessa psicologia, baseada nas contradições do sistema capitalista e na falência da filosofia burguesa. Isso é uma consequência inevitável do caráter classista da psicologia burguesa, que serve aos interesses da classe capitalista.

As escolas psicológicas que surgiram como produtos da crise da psicologia burguesa incluem, principalmente, o estruturalismo, o funcionalismo, o behaviorismo, a psicologia da Gestalt e a psicanálise.

Cada uma dessas correntes apresentava visões e características próprias quanto à definição, à tarefa e aos métodos da psicologia.

O estruturalismo, considerado o “fundador” da psicologia burguesa, tratava do conteúdo da mente (consciência) e baseava-se no método da “introspecção” (ou auto-observação). Essa escola tornou-se o principal “alvo de ataque” durante a crise da psicologia burguesa.

O funcionalismo voltou sua atenção para a adaptação e buscava compreender por que surgiam os diversos fenômenos mentais (psicológicos).

O behaviorismo não tomava a experiência, mas sim o comportamento como objeto de estudo, e defendia que a única metodologia válida era a observação.

A psicologia da Gestalt, por sua vez, afirmava que tanto a experiência quanto o comportamento eram objeto da psicologia, e se opunha à análise fragmentada dos fenômenos psicológicos.

A psicanálise (ou freudismo) abordava os processos psíquicos inconscientes fundamentais e as forças dinâmicas que constituem a personalidade, utilizando como método a análise de associações e dos sonhos.

Embora essas diversas correntes da psicologia burguesa apresentassem diferenças teóricas entre si, todas abordavam os problemas a partir de uma posição de classe burguesa. Devido a essa orientação classista comum, essas escolas psicológicas, mais tarde, passaram a se aproximar e se unir com o objetivo de controlar a nova crise do capitalismo que havia se formado. Como resultado, ocorreu o colapso das escolas como correntes distintas, o que levou a uma nova transformação, indicando uma nova crise da psicologia burguesa.

No final da década de 1920 e início da década de 1930, formou-se uma nova crise econômica nos Estados Unidos e em vários outros países capitalistas. Essa crise lançou a classe operária no desemprego e levou as amplas massas trabalhadoras a uma situação de extrema pobreza. Como consequência, o movimento operário cresceu ainda mais e a luta de classes se intensificou. Em especial, a elevação da consciência de independência da classe operária e das amplas massas populares, bem como o avanço das lutas políticas de massas contra as classes dominantes dos regimes coloniais imperialistas, causaram fortes golpes aos imperialistas e agravaram ainda mais sua crise política.

A nova crise política e econômica dos países capitalistas do mundo lançou a psicologia burguesa em uma nova confusão, levantando diversas questões a respeito da psicologia.

Essas questões incluíam o tratamento do número crescente de pacientes com doenças mentais devido ao agravamento das contradições sociais, o aconselhamento psicológico para ajudar as pessoas a superar angústias e conflitos internos, a busca de métodos de adaptação às novas condições sociais em transformação e, especialmente, a investigação de formas psicológicas pelas quais a classe dominante pudesse explorar ao máximo as massas trabalhadoras e administrar e governar de maneira mais eficaz.

A psicologia burguesa, até então dividida em várias correntes, tentou “unir-se” e “resolver” esses diversos problemas sociais e psicológicos como forma de superar a crise do mundo capitalista, mas essa tentativa resultou no colapso das escolas e acabou por gerar uma nova crise da psicologia burguesa.

Essa nova crise se manifestou da seguinte maneira:

A psicologia estadunidense, que se autoproclamava à frente da psicologia burguesa mundial, passou a depositar esperanças na psicologia da Europa Ocidental, buscando nela algum tipo de apoio para resolver os problemas sociais e psicológicos. Com isso, a psicanálise e a psicologia da Gestalt, que até então não eram amplamente difundidas, começaram a influenciar a psicologia estadunidense na década de 1930.

Isso ocorreu, sobretudo, porque as orientações ideológicas dessas correntes psicológicas correspondiam em muitos aspectos às exigências impostas pela crise sociopolítica vivida então pelos Estados Unidos.

Na época, a principal questão colocada diante da psicologia estadunidense era esclarecer as causas psicológicas dos diversos comportamentos das pessoas e explicar como determinados comportamentos são determinados por diferentes estímulos.

No entanto, a psicologia behaviorista tradicional, representada pelo esquema de “estímulo–resposta” de Watson, enfatizava apenas as causas externas do comportamento, sem considerar os fatores internos. Por isso, essa psicologia behaviorista não oferecia respostas à pergunta de como controlar o comportamento das pessoas — em outras palavras, como influenciar a psicologia humana para guiar suas ações de acordo com os objetivos da burguesia.

Esse foco nos fatores psicológicos internos era, desde o início, a principal preocupação da psicanálise e da psicologia da Gestalt.

Contudo, embora essas duas correntes tenham abordado, até certo ponto, os aspectos fisiológicos ou físicos dos fatores internos, negligenciaram seu aspecto social e a correlação entre estímulo e resposta.

No entanto, diante da crise do capitalismo, diversos problemas sociais foram colocados de forma aguda — especialmente a necessidade de esclarecer as causas psicológicas do comportamento humano — e, sem esse esclarecimento, a psicologia da época não poderia servir adequadamente ao capital. Por isso, tornou-se inevitável voltar a atenção para a psicanálise e a psicologia da Gestalt.

Desse modo, cada escola psicológica não pôde mais se apegar rigidamente às suas posições anteriores, e isso levou a uma série de transformações no panorama da psicologia burguesa até então estabelecido.

A psicanálise e a psicologia da Gestalt passaram a reformular suas posições com base em seus “estudos” sobre a determinação social da psicologia e sobre a estrutura da personalidade, adaptando-as aos interesses do capital.

Os sucessores da psicanálise (os neofreudianos), além dos fatores biológicos como o instinto — especialmente o instinto sexual, que viam como causa do comportamento humano — passaram a tratar, ainda que de forma limitada, de fatores socioeconômicos e culturais. Já a psicologia da Gestalt passou a abordar uma série de questões relacionadas à motivação psicológica dos comportamentos coletivos, ou seja, aos aspectos sociais.

A psicologia estadunidense, dominada pelo behaviorismo de Watson, também modificou sua posição ao incorporar a psicologia da Europa Ocidental. Ou seja, a antiga fórmula de “estímulo–resposta” foi “desenvolvida” para “estímulo → organismo → resposta”. O elemento recém-adicionado, o “organismo”, passou a ser considerado como um fator interno no comportamento.

Em suma, as diversas correntes da psicologia burguesa, movidas pela mesma ideia de salvar o capitalismo em crise, passaram a absorver aspectos umas das outras. Isso parecia ser um esforço para superar as limitações teóricas que cada escola possuía. Como resultado, as falhas de cada corrente psicológica foram, em certa medida, mitigadas, e os confrontos agudos entre elas começaram a diminuir, conduzindo ao colapso das escolas psicológicas distintas.

Tudo isso reflete o impacto da nova crise capitalista da década de 1930 sobre a psicologia burguesa.

A crise do capitalismo promoveu uma estreita ligação entre a psicologia burguesa e a prática social, fazendo com que a psicologia penetrasse não apenas na medicina, educação e trabalho, mas também nas esferas social, política, econômica, cultural e até militar.

Por exemplo, passaram a ser consideradas pesquisas sobre a opinião pública e sua inclusão na formulação de políticas estatais, bem como a “guerra psicológica”. Como resultado, as conexões entre psicologia e sociologia tornaram-se estreitas, a ponto de em alguns casos suas fronteiras ficarem pouco claras.

A segunda crise da psicologia burguesa foi resultado, junto às condições socio-históricas da época, da influência da filosofia burguesa vigente.

Na década de 1930, a principal influência filosófica que contribuiu para a formação da segunda crise da psicologia burguesa foi o positivismo lógico.

O positivismo lógico afirmava a “inutilidade” das questões filosóficas e, para convencer disso, focava principalmente na interpretação de sentenças, defendendo o que chamava de “lógica”. Para isso, introduziu métodos da lógica matemática para esclarecer o sentido de proposições individuais e buscava eliminar os “elementos sem sentido” que estivessem misturados nelas.

Com o tempo, o positivismo lógico se radicalizou, deslocando a “análise lógica” para uma “análise formal da linguagem” pura, completamente desvinculada do conteúdo das proposições.

Dessa forma, o positivismo lógico restringiu a filosofia ao limite da experiência humana limitada, agravando o empirismo crítico, e acabou reduzindo a análise lógica ao campo restrito da “linguagem comum” e da “linguagem científica”. Essa “linguagem científica” passou a ser vista apenas como meios linguísticos e simbólicos relacionados ao conhecimento científico e às relações lógicas entre eles, e sob o pretexto de investigar a “análise lógica”, retirou o conteúdo científico presente na linguagem.

Os psicólogos burgueses da época, buscando, assim como o positivismo lógico, uma orientação ideológica para salvar o capitalismo da crise, tentaram elevar a psicologia a uma ciência baseada nesse modelo filosófico.

Para isso, a psicologia burguesa adotou a tendência de abstrair os aspectos concretos da psicologia humana, fundamentando-os e formalizando-os por meio de fórmulas matemáticas.

No entanto, embora o positivismo lógico tenha conseguido, por meio de seu método lógico-simbólico, alcançar em parte seus objetivos reacionários, na psicologia esse método não foi capaz de resolver os problemas concretos levantados, pois a psicologia, ao contrário da filosofia, lida com questões específicas e concretas. Não é possível resolver problemas psicológicos concretos apenas por meio de esquemas formais e formalizações matemáticas.

Assim, a contradição entre a demanda prática por soluções concretas e o método formal trazido pelo positivismo lógico tornou-se uma das condições que provocaram uma nova crise na psicologia burguesa.

De modo geral, esse é o contexto socio-histórico e a base filosófica da segunda crise da psicologia burguesa.

Essa segunda crise, oriunda dessas condições gerais, levou ao colapso das escolas da psicologia burguesa, fazendo com que essa ciência passasse da estabilidade temporária para um estado de nova instabilidade e confusão.

Após o colapso das escolas, a psicologia burguesa passou a adotar tanto a conciliação entre correntes quanto a criação de novas vertentes derivadas.

A psicologia behaviorista, adotando uma tendência de absorver ou assimilar outras psicologias da consciência, transformou-se no “novo behaviorismo”. A psicologia da Gestalt, por sua vez, foi absorvida ou utilizada por várias outras correntes, o que alterou um pouco suas características originais. A psicanálise, sem alcançar uma unidade completa, incorporou aspectos socioeconômicos e culturais, evoluindo para o que se chamou de “neofreudismo”.

O desmantelamento das escolas, a conciliação entre diversas correntes e a transformação das correntes intermediárias foram o resultado do colapso da psicologia burguesa.

Após o colapso das escolas, o novo behaviorismo tornou-se a corrente dominante na psicologia burguesa.

O novo behaviorismo trouxe de volta para a psicologia a mente, que havia sido ignorada pelo behaviorismo clássico. Contudo, essa mente não é a mente da psicologia interna, entendida como experiência direta, mas sim uma mente inferida objetivamente a partir da observação do comportamento — uma mente considerada como algo “realista” ou “empírico”.

O novo behaviorismo ampliou o alcance de sua teoria ao “absorver” a consciência a partir da posição behaviorista, buscando assim superar o conflito com a psicologia da consciência. Como resultado, os conceitos da psicologia da consciência foram distorcidos e incorporados pelo novo behaviorismo, transformando-o numa mistura de introspecção e mecanicismo. Isso revela a contradição e falhas da psicologia burguesa, ou seja, seu ecletismo.

No entanto, essa abordagem não conseguia resolver os problemas essenciais.

O novo behaviorismo reduzia os fenômenos psicológicos à sequência funcional do comportamento “estímulo → organismo (isto é, mente) → resposta”, formalizando e esquematizando esse processo. Ao abstrair o significado concreto e real do comportamento humano, especialmente os pensamentos e emoções complexas por trás dele, transformando-os em fórmulas e esquemas, ele minava e vulgarizava a compreensão dos fenômenos psicológicos. Isso impedia uma verdadeira compreensão da realidade do ser humano, que é um ser social independente e criativo.

A psicologia do novo behaviorismo não unifica comportamento e consciência, mas reduz a consciência ao comportamento, ignorando as características da psicologia e da consciência, configurando uma psicologia falsa.

Não se pode compreender o ser humano e sua atividade sem considerar sua consciência.

Essa tentativa do novo behaviorismo representa os interesses do capital monopolista.

No âmbito dessa psicologia, o objetivo prático do estudo do comportamento é a “regulação” ou “controle do comportamento” para adaptar melhor as pessoas ao sistema capitalista.

Entretanto, se, como defende o novo behaviorismo, as características psicológicas são ignoradas e tudo é reduzido à resposta, então o controle consciente do comportamento se torna impossível. Em outras palavras, o comportamento do indivíduo passa a ser controlado e determinado não por ele mesmo, mas por influências externas.

Para um controle racional do comportamento, é necessário que, além da pessoa que age, outra pessoa intervenha para controlar seu comportamento. Assim, admite-se tacitamente que o sujeito controlado ou dominado possui processos psicológicos e conscientes, enquanto o controlador ou dominador pode negar tais processos em si mesmo. Isso acaba por legitimar a existência do dominado, mas também a do dominador.

Em última análise, essa psicologia justifica psicologicamente as relações de dominação e subordinação, protegendo, assim, o sistema capitalista e imperialista.

Dessa forma, a psicologia burguesa chegou até hoje passando por várias reviravoltas.

A psicologia que se transforma enfrentando crises é a história da psicologia burguesa, e seu desenvolvimento tem como objetivo a perpetuação do capitalismo e do imperialismo.

Por isso, a característica essencial da psicologia burguesa atual é a sua orientação consistente de, sob a aparência de ciência, salvar o capitalismo e o imperialismo em sua crise descontrolada, utilizando todos os métodos e meios disponíveis.

Nam Sung Il

Cholhak Yongu (Pesquisa em Filosofia), Enciclopédia Científica, volume 2 de 1989, páginas 44 a 48

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Psicólogo escolar e conselheiro psicológico escolar

O psicólogo escolar e o conselheiro psicológico escolar são todos profissionais especializados que atuam nas escolas para cuidar da saúde psicológica dos alunos.

Esses dois conceitos parecem semelhantes, mas possuem algumas diferenças.

Primeiramente, há uma diferença no foco de pesquisa.

O psicólogo escolar baseia seu trabalho principalmente na aplicação prática dos resultados da psicologia educacional à realidade concreta, ajudando nas atividades educacionais e pesquisando, do ponto de vista da psicologia educacional, os problemas práticos que surgem no ambiente escolar. Já o conselheiro psicológico escolar trabalha principalmente com os alunos, lidando diretamente com os problemas que eles enfrentam no cotidiano escolar, oferecendo soluções.

Devido a essa diferença na natureza das atividades, também há distinções no conteúdo e nos métodos de formação do psicólogo escolar e do conselheiro psicológico escolar.

Além disso, há uma certa diferença no âmbito de atuação.

O psicólogo escolar atua de forma mais dinâmica, podendo ser responsável por 2 a 4 escolas ou por uma determinada região. Já o conselheiro psicológico escolar atua sempre em uma escola fixa, e pode haver várias pessoas nesse cargo dentro de uma mesma escola.

O aconselhamento psicológico escolar, desde o início do século XX, se desenvolveu a partir da separação da higiene mental e do movimento de orientação infantil, progredindo para oferecer aos estudantes modos de entender seu desenvolvimento e adaptação.

Atualmente, em vários países do mundo, é entendido que escolas de primeira linha devem ter psicólogos e conselheiros psicológicos especializados. Por isso, profissionais de psicologia são alocados nas escolas, integrando-se à educação escolar para resolver problemas individuais de aprendizagem dos alunos e questões ambientais relacionadas.

Kim Chol Nam da Universidade Pedagógica Kim Hyong Jik

Kyoyuk Sinmun (Jornal da Educação), 2 de julho de 2015