Indignados, os arrendatários resistiram, expulsando os empregados enviados por Boycott. No entanto, a situação não terminou aí. Todos os servos, empregadas, camponeses e até os cocheiros se uniram à ação de protesto dos arrendatários irlandeses e abandonaram Boycott. Trabalhadores envolvidos na colheita de outono e em outras atividades agrícolas também se recusaram a fazer o trabalho ordenado por Boycott.
Quando a situação chegou a esse ponto, Boycott e sua família precisaram ir pessoalmente às lojas para comprar alimentos e outros itens essenciais. No entanto, nenhum comerciante lhes vendeu produtos. Os carteiros também se recusaram a entregar correspondências, e os cocheiros se negaram a transportar Boycott em suas carruagens.
Esse movimento foi gradualmente se expandindo e se tornou um movimento popular, desenvolvendo formas de luta mais agressivas, como queimar as mansões dos nobres ou queimar os documentos de posse da terra.
Depois disso, a rejeição das demandas do adversário passou a ser chamada de boicote.
Essa palavra, inicialmente um nome próprio, passou a figurar não apenas no dicionário dos britânicos, mas também nos dicionários políticos de vários países ao redor do mundo.
No verão de 1976, muitos países, incluindo países africanos, se uniram para boicotar coletivamente os Jogos Olímpicos em protesto contra o tratamento injusto do Comitê Olímpico Internacional. Ao longo da história, inúmeros casos de boicote foram registrados.
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