Em várias regiões, incluindo Rangrim, Songwon, Kopung, Nyongbyon, Unsan, Tongchang, Jangjin e Huichon, foram registradas nevascas superiores a 20 cm.
Diante disso, o setor agrícola deve compreender plenamente os impactos das nevascas e dos ventos fortes sobre o crescimento das culturas e estabelecer de forma rigorosa medidas técnico-agrícolas para minimizar os danos causados por esse clima extremo e desastroso.
Se as mudas de arroz que germinaram e estão crescendo nos canteiros forem danificadas por nevascas e baixas temperaturas, seu crescimento poderá ser prejudicado, levando a distúrbios fisiológicos e ao surgimento de doenças como a murcha fisiológica das mudas. Por isso, é necessário fixar firmemente as estacas de sustentação nos canteiros e cobri-los com dupla camada de plástico, além de abrir canais de drenagem para evitar o acúmulo de água.
Em todos os canteiros, recomenda-se pulverizar uma mistura contendo o fertilizante “Pithoshin nº 2” diluído 30.000 vezes, junto com 1% de fosfato de amônio ou 2% de ureia, além de suplementos nutricionais vegetais e reguladores de crescimento como “Taepung nº 1”, “Kaengsaeng nº 1” e fertilizantes minerais multielementares. A aplicação deve ser feita a cada 5 a 7 dias, na quantidade de 0,3 L por pyong, em 2 a 3 ocasiões.
Nos canteiros de mudas danificadas pelo vento forte e pelo frio, deve-se aplicar uma solução mista de açúcar, ácido acético e álcool.
Se, durante o período de formação das espiguetas em campos de trigo e cevada no outono, as temperaturas mínimas permanecerem abaixo de 0 °C por 2 a 3 dias, os danos causados pelo frio podem reduzir o número de espiguetas e de grãos por espiga.
Se a água da chuva se acumular nos campos de trigo e cevada no outono, elevando a umidade do solo, as raízes podem apodrecer ou perder atividade, fazendo com que as folhas murchem e dificultando a absorção adequada de nutrientes do solo. Isso favorece o surgimento de diversas doenças, como a fusariose e a ferrugem, o que pode causar uma queda acentuada na produção.
Nos campos de trigo e cevada plantados em arrozais ou terrenos planos com drenagem deficiente, é necessário abrir sulcos entre os canteiros com pelo menos 30 cm de profundidade e canais de drenagem ao redor com no mínimo 50 cm de profundidade, para garantir que mesmo sob fortes chuvas a água escoe rapidamente.
Durante o período entre o derretimento da neve e o espigamento, recomenda-se aplicar, a cada 5 a 7 dias, uma solução contendo o fertilizante “Pithoshin nº 2” diluído 30.000 vezes, misturado com 1% de fosfato de amônio ou 2% de ureia, ou ainda uma combinação de reguladores de crescimento e suplementos nutricionais vegetais. Essa aplicação deve ser feita por pulverização foliar, 2 a 3 vezes, na quantidade de 300 L por jongbo, para estimular o crescimento das plantas.
Nos campos de trigo e cevada que sofreram danos por geada, é necessário pulverizar, a cada 3 a 5 dias, por pelo menos 3 vezes, soluções de fungicidas, como calda bordalesa com 0,3% de cal, solução de “germicida agrícola nº 1” diluída 500 vezes, solução de sal de sódio de 300 vezes e fertilizantes minerais de múltiplos elementos diluídos 300 vezes, para evitar o surgimento de doenças.
Se os trigos e cevada na primavera sofrerem danos por baixas temperaturas e excesso de umidade, eles não conseguirão formar adequadamente as espigas, comprometendo o número ideal de espigas.
Nos campos de milho plantados em terrenos planos ou áreas alagadiças, é urgente adotar medidas de drenagem para evitar danos por excesso de umidade. Além disso, para as plantações que receberam mudas tratadas com endurecimento contra o frio, deve-se pulverizar soluções de “Pithoshin” diluídas 30.000 vezes, com 1% de fosfato de amônio e fertilizantes minerais de múltiplos elementos, para promover a ativação das plantas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário