Nascida na aldeia de Ochon, em 1927, no período do domínio colonial do imperialismo japonês, Jo Sin Son teve uma infância sofrida, tendo perdido seu pai ainda muito jovem e quase sido levada como escrava sexual do imperialismo japonês em sua adolescência.
Muito estimulada pelo movimento de libertação nacional liderado pelo grande Líder camarada Kim Il Sung, Jo Sin Son filiou-se ao Partido Comunista aos 19 anos, tornando-se secretária de célula partidista já aos 20 anos.
Por sua grande habilidade persuasiva e profunda compreensão ideológica e política, foi designada como propagandista do partido em sua localidade, aos 21 anos. Um ano depois, formou-se na escola de quadros do Partido. Em 1954, já aos 27 anos, viria a se formar com honras na Escola Central de Quadros do Partido.
Coma eclosão da Guerra da Coreia em junho de 1950, foi designada como propagandista de uma companhia guerrilheira, tendo participado de batalhas severas contra os inimigos, estimulando a convicção na vitória de seus camaradas de armas por meio de atividades de agitação e recreação, socorrendo os companheiros feridos e até mesmo pegando em armas, quando necessário.
Sua foto carregando um soldado ferido nas costas, percorrendo centenas de quilômetros até a zona segura, ganhou destaque ao ser publicada na edição nº 5 da revista "Exército Popular" de 1951, expressando a bravura das mulheres coreanas.
Durante suas atividades como propagandista na frente de guerra, carregava consigo o caderno de membro do Partido e os versos de seu poema "A Coreia luta". Durante suas atividades na frente, costumava recitar poesias e cantar canções junto com os soldados.
Por seu temperamento otimista e benevolente, era chamada de "flor da zona guerrilheira".
Após a guerra, casou-se com o também propagandista Ri Tok Yong, e teve quatro filhos. Dois filhos serviram como oficiais do Exército Popular da Coreia, uma filha tornou-se professora da Universidade de Medicina de Pyongyang e a filha mais nova tornou-se jornalista e recebeu o título de doutora.
Seguiu trabalhando por décadas como propagandista do Partido do Trabalho da Coreia e, mesmo após a aposentadoria, manteve-se ativa em transmitir às jovens gerações os ensinamentos da geração vitoriosa do tempo de guerra.
Faleceu em 1999, aos 72 anos, sem nunca ter falado sobre sua própria história em qualquer publicação, tendo dado sempre destaque aos feitos dos seus camaradas.
Em 23 de abril de 2025, 26 anos após seu falecimento, a Televisão Central da Coreia transmitiu uma matéria especial sobre sua história como parte de uma série de matérias que tratam da vida de pessoas "desconhecidas" que fizeram grandes contribuições para a pátria e o povo.
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