Questão da garantia da biossegurança, diretamente ligada à sobrevivência da humanidade e ao desenvolvimento econômico (2)
Os imperialistas, incluindo os Estados Unidos, têm persistentemente obstruído os esforços internacionais para regulamentar a biossegurança, ao mesmo tempo em que abusam das tecnologias de biotecnologia para alimentar suas ambições hegemônicas impuras.
As armas biológicas, capazes de exterminar a humanidade por meio de doenças dolorosas, já foram proibidas há muito tempo por acordos internacionais.
A Convenção de Haia de 1907 sobre as Leis e Costumes da Guerra Terrestre proibiu rigorosamente o uso de armas tóxicas, e o Protocolo de Genebra de 1925 proibiu o uso de armas bacteriológicas juntamente com gases asfixiantes, tóxicos e outros.
Com o objetivo de reforçar essas restrições, a Convenção sobre a Proibição de Armas Biológicas foi adotada em 1972 e entrou em vigor em 1975.
Esse tratado, considerado a base jurídica internacional para a segurança biológica mundial, não tem conseguido desempenhar plenamente seu papel devido às obstruções e abusos dos Estados Unidos ao longo de quase meio século.
Os Estados Unidos já haviam cometido atrocidades de guerra bacteriológica contra os indígenas do continente americano há séculos e, após a Segunda Guerra Mundial, receberam dos criminosos de guerra da Unidade 731 do exército japonês dados de experimentos em humanos e bacteriológicos, cometendo massacres em várias partes do mundo.
Durante a Guerra da Coreia, na década de 1950, os imperialistas estadunidenses violaram o direito internacional ao lançar inúmeras bombas bacteriológicas que espalharam diversas doenças infecciosas em nosso país. Posteriormente, também conduziram guerras bacteriológicas e químicas de forma desenfreada nas guerras do Vietnã e do Golfo.
Mesmo neste século, o desenvolvimento e o uso de armas biológicas pelos Estados Unidos continuam sem cessar.
Sob os pretextos de “cooperação” e “reforço da saúde pública”, os Estados Unidos operam 336 laboratórios de armas biológicas em 30 países. Somente em um país europeu, há 46 desses laboratórios, segundo se informa.
Nos últimos 20 anos, os EUA destinaram cerca de 40 bilhões de dólares apenas em pesquisas sobre informações genéticas de diferentes povos, como parte do desenvolvimento de armas biológicas direcionadas às características biológicas específicas de determinadas raças.
Segundo reportagens da mídia estrangeira, o Centro de Pesquisa em Saúde Pública Richard Lugar, localizado na Geórgia, abriga um instituto médico militar conjunto EUA-Geórgia. Em 2013, experimentos com vacinas contra o antraz realizados nesse centro resultaram em uma explosão de casos de antraz no país.
Em 2015, os Estados Unidos enviaram esporos vivos de antraz à base aérea estadunidense de Osan, na República da Coreia, como parte do “Projeto Júpiter”, um plano de guerra bioquímica voltado contra nossa República.
Um estudioso estadunidense afirmou que a COVID-19, responsável por uma catástrofe global, foi criada em laboratórios biológicos sob comando dos EUA após dois anos de pesquisas intensivas. Um ex-candidato à presidência dos EUA também revelou que cerca de 36 mil pessoas participam dos programas de armas biológicas do país.
Após o início do conflito na Ucrânia em 2022, a Rússia apresentou várias evidências de que os Estados Unidos vinham estabelecendo grandes bases militares biológicas em torno da Rússia, incluindo na Ucrânia, há muitos anos, com o objetivo de desenvolver armas biológicas.
Análises de documentos obtidos por especialistas revelaram que, desde 2005, os EUA gastaram mais de 224 milhões de dólares em projetos de desenvolvimento de armas biológicas na Ucrânia, conduzindo pesquisas com diversos vírus e bactérias em dezenas de laboratórios biológicos.
Mesmo no ano passado, foram descobertos na Ucrânia laboratórios biológicos e documentos que comprovam sua operação secreta sob ordens do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Apesar de numerosas evidências terem exposto as atividades biológicas militares dos Estados Unidos na Ucrânia, o país tem negado persistentemente essas acusações, alegando tratar-se de “desinformação” criada por conspiração russa ou justificando como sendo “pesquisas pacíficas”.
Além disso, para tentar escapar da pressão internacional, os Estados Unidos disfarçaram essas atividades biológicas militares como se fossem operações de instalações civis subordinadas aos Ministérios da Saúde e da Energia. Também transferiram instalações biológicas militares que estavam em território ucraniano para fábricas químicas e farmacêuticas na Polônia e nos países bálticos.
A história e a realidade denunciam que os Estados Unidos são, de fato, o império do mal, espalhando inúmeros laboratórios biológicos ao redor do mundo e promovendo planos militares biológicos, explorando as tecnologias modernas de biotecnologia para realizar sua ambição de dominação global.
A questão da biossegurança, que está diretamente ligada à sobrevivência da humanidade e ao desenvolvimento econômico, torna-se cada vez mais grave diante das ambições hegemônicas e das ações dos imperialistas contra a humanidade.
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