Os belicistas israelenses, em sua frenética loucura militar, estão levando a situação ao extremo. Sob a justificativa de erradicar o Hezbollah, uma organização patriótica do Líbano, estão rapidamente expandindo o alcance do conflito para o sul do Líbano. Recentemente, sob a alegação de "retaliação", Israel realizou novamente um ataque militar contra o Irã. Tudo isso, segundo Israel, é justificado como o exercício de seu "direito de autodefesa".
Entretanto, tanto pela origem do atual conflito quanto pela evolução da situação regional, a ação militar de Israel não pode ser explicada como um exercício do "direito à autodefesa".
Somente pelo fato do conflito em Gaza ter explodido em outubro do ano passado já se pode ver isso.
Naquele momento, Israel estava em posse da maior parte do território palestino e, ao mesmo tempo, estava jogando um jogo de melhoria das relações com os países árabes, tentando obter a conivência dos países da região para suas ações agressivas. Isso gerou a fúria dos palestinos, o que acabou resultando em um confronto armado na Faixa de Gaza. Mesmo assim, Israel, sem dizer uma palavra sobre suas ações invasivas, agiu como o ladrão que apanha e, em vez de se justificar, atacou o Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas), iniciando uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza. O conflito no Líbano também faz parte dessa continuação.
A falsidade do discurso sobre o "direito à autodefesa" se revela de forma mais clara nas palavras e ações das autoridades israelenses.
Em junho passado, quando as vozes de protesto e condenação da comunidade internacional em relação aos massacres de civis palestinos por parte do exército israelense estavam se intensificando, um indivíduo, que se dizia o Ministro da Defesa de Israel, proferiu uma agressiva declaração dizendo que "a ação militar é a única resposta". Em nome da segurança nacional, ele afirmou que os palestinos deveriam ser "movidos voluntariamente" da Faixa de Gaza e que assentamentos deveriam ser construídos ali, além de exortar: "Vamos voltar à nossa terra santa".
Este não é um problema que só possa ser visto como um desafio ao crescente sentimento anti-Israel na comunidade internacional.
O verdadeiro objetivo deles é não interromper as ações militares até que tenham expulsado todos os palestinos da Faixa de Gaza e estabelecido seu domínio sobre a região. Isso demonstra que, por trás da irracionalidade militar dos belicistas israelenses, está um desejo criminoso de expansão territorial.
Especialistas afirmam que o objetivo das autoridades israelenses é transformar o território palestino em uma colônia.
O que é grave é que a ambição agressiva de Israel não se limita apenas à expansão territorial em si.
Recentemente, os mapas apresentados pelas autoridades israelenses na ONU indicaram problemas ainda mais graves. Os mapas não só omitem o território palestino, como também destacam em preto uma região que incluía o Irã, a Síria, o Iraque, o Iémen e o Líbano. Em particular, quando o representante israelense se referiu a essas áreas como "regiões amaldiçoadas", a comunidade internacional reagiu com choque e indignação, afirmando que "Israel, com base nesse mapa, não se contentará apenas em ocupar a Faixa de Gaza", e que "o novo Oriente Médio" defendido por Israel é uma tentativa de impedir que o Irã controle a ordem regional.
O objetivo de Israel ao expandir o alcance de suas provocações militares não se limita apenas à Faixa de Gaza, Líbano e Síria, mas também se estende ao Irã, ficando claramente evidente. A intenção é destruir países como o Irã e a Síria, que têm uma postura anti-EUA e anti-Israel, e redesenhar o mapa do Oriente Médio. Em outras palavras, o objetivo básico dos invasores israelenses é dominar e controlar uma região ainda mais ampla do Oriente Médio.
O fato de Israel estar intensificando sua conivência militar com os Estados Unidos e, com o apoio de seu mestre, continuar agravando a situação, também visa a esse objetivo.
Recentemente, entre as autoridades israelenses, têm surgido com frequência declarações agressivas como "novo Oriente Médio" e "reconfiguração do Oriente Médio", o que indica que estão se dedicando seriamente à realização de suas ambições hegemônicas na região. Os Estados Unidos, ao incitar Israel de maneira veemente, estão empurrando a situação atual do Oriente Médio para um caminho cada vez mais grave.
As ações militares dos invasores israelenses não têm nenhuma relação com o "direito à autodefesa"; são apenas uma mentira para encobrir suas belicistas ambições hegemônicas.
Un Jong Chol
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